O Intesa Sanpaolo revelou ter atingido um lucro recorde de 8,7 mil milhões de euros no exercício de 2024. O maior banco italiano viu um aumento de 12,2% face aos 7,72 mil milhões de 2023 e já aponta o marco dos 9 mil milhões como algo a superar em 2025, adianta no seu comunicado.

O banco revelou que vai propor uma distribuição de 6,1 mil milhões de euros aos acionistas, sendo que houve já uma distribuição intercalar em 2024, paga em novembro, de 3 mil milhões. Neste sentido, anuncia também uma recompra de ações no valor de 2 mil milhões de euros, a ser iniciada em junho e autorizada pelo Banco Central Europeu.

As receitas anuais ficaram em 27,11 mil milhões de euros, uma subida de 7,5% em relação aos 25,23 mil milhões do ano anterior. Por sua vez, as despesas cresceram em 1,3% para 11,57 mil milhões de euros. O rácio CET1 de 2024 fixou-se em 13,9%. No entanto, o banco estima um rácio de 15,4% ao ter em conta benefícios fiscais relacionados com perdas de anos anteriores e outras operações relacionadas com a aquisição do Banca Popolare di Vicenza e o Veneto Banca, bem como do UBI Banca.

No quarto trimestre, o banco viu uma redução do lucro em cadeia de 2,4 mil milhões para 1,5 mil milhões de euros. As despesas subiram mais de 30% no último trimestre enquanto as receitas baixaram 2%, ambos em cadeia.

O grupo encerra 2024 com um rácio de eficiência de 42,7% e um rácio de cobertura do crédito malparado de 49,5%.

O Intesa Sanpaolo revela que tinha, no final do ano, cerca de 422 mil milhões de euros em créditos, menos 2,1% face a 2023. Do lado dos depósitos, ascendiam a 585 mil milhões, mais 1,2% em termos homólogos.