
"Pelo presente aditamento, as partes acordam reciprocamente em prorrogar o prazo de execução do contrato pelo prazo de 03 meses (três meses), devendo o mesmo vigorar até junho de 2025", pode ler-se no aditamento ao Contrato de Subconcessão do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, como é oficialmente designado.
De acordo com o documento, "o preço estimado do presente aditamento é de 10.936.688,07 euros", preço a que acresce o IVA, levando o preço do total da subconcessão iniciada em 2018 dos anteriormente previstos 204,3 milhões de euros para os 215,3 milhões de euros.
A despesa foi prevista pela Portaria 176/2025/2, publicada em Diário da República (DR) em 05 de março.
A atual subconcessão terminava este mês.
Em outubro do ano passado, a Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP) do Ministério das Finanças constituiu uma equipa de projeto para preparar uma nova subconcessão do Metro do Porto.
Em causa está a "constituição de uma equipa de projeto para dar início ao estudo e à preparação de uma nova parceria para a subconcessão da operação e manutenção do sistema de metro ligeiro na Área Metropolitana do Porto", refere o sumário do despacho.
O atual contrato de subconcessão, que está atribuída à ViaPorto, do grupo Barraqueiro, teve início em 2018 e a nova subconcessão prosseguirá o modelo de parceria público-privada (PPP).
Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação e 85 estações, espalhadas pelos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
Estão em construção a Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto), e a Linha Rubi (H), entre Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) e Casa da Música (Porto).
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