Do total, oito milhões de euros dizem respeito a apoio de emergência.
O objetivo é ajudar a "mitigar a crescente insegurança alimentar", face a "condições climáticas e macroeconómicas incertas", lê-se no documento.
As verbas fazem parte de uma medida de 600 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento anunciada em 24 de setembro para financiar a ajuda alimentar humanitária imediata, produção de alimentos e resiliência dos sistemas alimentares nos países mais vulneráveis de África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP).
O financiamento "irá focar-se onde as necessidades humanitárias são mais elevadas" e onde "foram identificados programas para aumentar de forma sustentável a segurança alimentar e a resiliência", acrescenta-se no comunicado de hoje.
"Este apoio irá ajudar os países parceiros e as pessoas vulneráveis a enfrentar as consequências injustas" da guerra na Ucrânia, detalha a UE.
A comissária para as Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen, detalhou em setembro que, "a curto prazo" a UE está a ajudar as famílias "com assistência alimentar e nutricional e a ajudar os países a comprar os alimentos de que necessitam".
O comissário para a Gestão de Crises Janez Lenarcic acrescentou que "a ajuda humanitária não pode substituir os esforços necessários para aumentar a resiliência das populações mais vulneráveis", ou seja, "soluções sustentáveis orientadas para o desenvolvimento para acabar com a fome são fundamentais".
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