"'Alea iacta est'" (a sorte está lançada, em latim), disse na rede social o líder do N-VA, Bart de Wever, que tinha sido encarregado pelo rei Filipe da Bélgica de conduzir as negociações.
De Wever, que deverá tornar-se o próximo primeiro-ministro belga, substituindo o liberal Alexander De Croo, partilhou na sexta-feira uma imagem em que está a apertar a mão ao rei.
"De Wever informou o rei sobre o acordo alcançado esta tarde [de sexta-feira] entre os parceiros da futura coligação. A sua missão continuará até à nomeação do novo governo. A data da tomada de posse será anunciada mais tarde", disse o Palácio Real da Bélgica.
O acordo, alcançado após três dias de reuniões à porta fechada, tem ainda de ser assinado formalmente pelos partidos envolvidos: o N-VA, os Liberais Francófonos (MR), os Socialistas Flamengos (Vooruit), o partido francófono de centro-direita Les Engages e o Partido Cristão Flamengo Democratas (CD&V).
O acordo inclui um programa de governo para os próximos cinco anos que ainda deixa questões importantes pendentes, como uma reforma laboral e alterações nas pensões e impostos, bem como o orçamento.
Desde 09 de junho, quando foram realizadas as eleições legislativas que decorreram em simultâneo na Bélgica com as eleições europeias e regionais, que o país estava com um Governo interino.
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