"As reformas estruturais são fundamentais para aumentar o potencial de crescimento da economia portuguesa. É ainda necessário um maior aumento da competitividade do mercado de produto e uma maior flexibilização no mercado de trabalho", considerou Nemat Shafik, vice-diretora do FMI, num comunicado da organização internacional, que anunciou hoje a conclusão da aprovação da 10.ª avaliação ao programa de ajustamento de Portugal e o desembolso de uma "tranche" de 910 milhões de euros.

A representante do FMI acrescentou que um "aumento do investimento, em especial no setor transacionável, é necessário para gerar mais emprego e gerar os excedentes externos necessários para anular os desequilíbrios".