Na reunião no Palácio Matignon, Le Pen será acompanhada pelo seu braço direito e presidente do partido da extrema-direita, Jordan Bardella, adiantou ainda o União Nacional (RN, na sigla em francês).

Por seu lado, o líder dos socialistas no hemiciclo, Boris Vallaud, confirmou que serão recebidos pelo chefe do governo "na segunda ou na terça-feira".

As outras reuniões em Matignon, sede do chefe do governo, ainda não são conhecidas.

Bayrou já reuniu com os principais responsáveis institucionais do país (os presidentes da Assembleia Nacional, do Senado e do Tribunal de Contas).

O novo chefe de governo, nomeado pelo Presidente francês Emmanuel Macron, precisa que os partidos com representação parlamentar encerrem a crise política agravada pela queda do governo de Michel Barnier, a 04 de dezembro, numa moção de censura aprovada pela esquerda e pela RN, que concordaram em reprovar a lei orçamental para 2025.

A aprovação deste orçamento, que deixou em suspenso uma série de medidas fiscais importantes para a classe média, a redução do défice (6,1% do PIB) e a redução da dívida (112% do PIB) são prioridades num momento de desconfiança internacional em que a agência de notação Moody's acaba de baixar em um nível a dívida soberana francesa.

Ao mesmo tempo que tenta encaixar as peças do 'puzzle' parlamentar, Bayrou vai também afinar a composição do seu governo, uma vez que lhe cabe escolher a nova equipa de ministros que terá depois de ser aprovada pelo Presidente Macron.

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