De acordo com o relatório da execução orçamental de janeiro a junho, este desempenho compara com as receitas de 5.640 milhões de meticais (79,5 milhões de euros) na primeira metade de 2023.

O peso dos dividendos no primeiro semestre deste ano passou para 4,6% de todas as receitas do Estado neste período -- equivalentes a quase 168.899 milhões de meticais (2.379 milhões de euros) -, quando há um ano valiam 3,8%.

A Hidroelétrica de Cahora Bassa foi a que mais dividendos pagou ao Estado moçambicano de janeiro a junho deste ano, no total de 5.308 milhões de meticais (74,7 milhões de euros), um aumento de 45,7% face a 2023.

No segundo lugar segue a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), com 1.200 milhões de meticais (16,9 milhões de euros), um aumento de 571,7%.

Em terceiro aparece o Millennium BIM, banco controlado pelo português BCP, com 763,9 milhões de meticais (10,7 milhões de euros), que cresceram praticamente 20%.

Ainda no primeiro semestre deste ano, as receitas com concessões pagas ao Estado cresceram 42% em termos homólogos, rendendo 2.890 milhões de meticais (40,7 milhões de euros), valendo 1,7% de todas as receitas de janeiro a junho, segundo o mesmo relatório de execução orçamental.

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