O regresso do TikTok às lojas da Apple e da Google permite tanto novos descarregamentos como atualizações.
O TikTok continua a funcionar nos EUA graças a uma prorrogação de 75 dias assinada por Trump em 21 de janeiro, um dia depois de tomar posse como presidente.
O seu decreto ordenou ao Gabinete do Procurador-Geral e ao Departamento de Justiça que não aplicassem nos próximos 75 dias as medidas aprovadas sob o mandato de Joe Biden (2021-2025).
Na quinta-feira, Trump abriu a porta à prorrogação do prazo dado ao TikTok para se dissociar da sua empresa-mãe, a chinesa ByteDance, se não quiser ser encerrado nos EUA.
"Claro que pode ser alargado, mas vamos ver", disse Trump, quando questionado pela imprensa na Sala Oval da Casa Branca. No entanto, o magnata disse que "não acha que seja necessário" porque "há muitas pessoas interessadas" em comprar o TikTok.
A aplicação de vídeos curtos deixou de funcionar durante algumas horas nos Estados Unidos, uma vez que a lei entrou em vigor na véspera da tomada de posse do republicano.
A legislação, aprovada em abril por razões de segurança nacional, com o apoio de democratas e republicanos, dava à ByteDance nove meses para vender as operações nos EUA a um comprador que não fosse considerado um "adversário" do país.
Há poucos dias, Trump assinou uma ordem executiva a dar instruções aos departamentos do Tesouro e do Comércio para criarem um "fundo soberano" que pudesse adquirir a plataforma de vídeo.
O presidente também disse há dias que a gigante tecnológica Microsoft estava em conversações para adquirir o TikTok.
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