O cantor Michael Bublé afirmou que a sua imagem pública foi “uma invenção da editora discográfica”.

“Aquela pessoa que as vossas avós adoram? Nunca fui eu”, revelou, em entrevista ao jornal inglês “The Sun”. “Venderam-me como alguém adorável. Em retrospetiva, era muito imaturo, emocionalmente falando.”

Segundo o artista canadiano, vencedor de quatro Grammys e com uma carreira inteiramente ligada à editora Warner, a fama fez com que se sentisse “uma criança numa loja de doces”, comportamento que o conduziu a excessos - eliminados, afirma, após o casamento com a atriz argentina Luisana Lopilato, em 2011.

“Assim que conheci a minha mulher, tornei-me num homem melhor. Andava perdido e não tinha qualquer autocontrolo; era festas, era comer o que queria, era fazer o que queria. Mas ela disse-me que não queria um alcoólico, um drogado ou um fumador”, rematou o artista de 49 anos.

Compre aqui a revista especial BLITZ 40 anos, uma edição histórica em formato ‘bookazine’ (132 páginas, papel melhorado) que coloca em destaque os 40 melhores discos da música portuguesa desde a fundação da marca BLITZ.