Mesmo com o rapper já atrás das grades, a cumprir prisão preventiva, não param de aparecer novas denúncias de casos de violência sexual a envolver Diddy. A última acusação vem de uma mulher que diz ter sido drogada e agredida sexualmente pelo artista, tendo engravidado.
O processo, no qual a mulher é referida como Jane Doe, foi aberto pela justiça norte-americana na cidade de Nova Iorque. A mulher diz que foi assediada pelo pessoal do rapper e pressionada a abortar.
No documento aberto pela Justiça, são descritos repetidos abusos físicos e sexuais, que terão começado em 2020 e ter-se-ão estendido ao longo de quatro anos.
A mulher afirma que tudo começou quando o rapper lhe pagou uma viagem para o estrangeiro e que os dois começaram a encontrar-se regularmente a partir daí.
A queixosa garante que, nos encontros com o rapper, Diddy a drogava e depois praticava atos sexuais sem o seu consentimento, enquanto ela estava inconsciente. Como já vem sendo habitual nas denúncias, a mulher afirma que estes atos foram filmados. A vítima diz ainda ter sido pressionada a participar em sessões de sexo em grupo.
A gravidez e o aborto
A mulher afirma ter então engravidado e que, quando comunicou a gravidez ao rapper, foi pressionada a fazer um aborto – acabaria, de acordo com o relatório, por perder o filho.
Desde então, a alegada vítima garante que passou a ser alvo de ameaças e que Diddy controlava os locais onde estava e as conversas que tinha ao telefone.
Num comunicado, citado pela BBC News, os advogados da denunciante sublinharam que “ninguém está acima da lei” e que o rapper terá de pagar pelos crimes cometidos.
“Fama e dinheiro não protegem Sean ‘Diddy’ Combs das sérias acusações de tráfico sexual e abuso”, defenderam os advogados.
Diddy foi detido, no dia 16 de setembro, em Nova Iorque, por suspeitas de tráfico sexual e extorsão, depois de terem já sido feitas buscas nas duas casas do rapper. A acusação federal fala numa “rede criminosa” que levou a cabo “entre outros crimes, tráfico sexual, trabalho forçado, rapto, fogo posto, suborno e obstrução à justiça”.
VEJA AQUI A LINHA DO TEMPO DAS SUSPEITAS E ACUSAÇÕES QUE ASSOMBRAM DIDDY