Luísa Sobral recorreu nesta terça-feira, 3 de dezembro, às suas redes socias para relatar mais uma experiência caricata que viveu. Os episódios descritos na partilha juntam-se a outros tantos, como por exemplo, ao dia em que denunciou um ato de machismo. Porém, desta vez, o foco da cantora foi sobre a "TVDEra".

A irmã de Salvador Sobral começou por recuar no tempo ao afirmar que ainda é do tempo "em que os motoristas da TVDE faziam perguntas" para atender da melhor forma possível os seus clientes. "A temperatura está boa para si?", "Tem preferência por alguma estação de rádio?", "Deseja água?", recordou a artista.

"Todos nos sentíamos um pouco a brincar aos ricos, com um Ambrósio novo a cada viagem. Tudo isto parece ter acontecido num tempo longínquo dada a diferença abismal desses dias para os que correm", notou logo de seguida Luísa Sobral, apontando a realidade, para si, do serviço na atualidade.

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"Hoje qualquer chaço tem o seu autocolante TVDE, a língua oficial dentro dos veículos mudou para inglês, a condução é sempre feita a olhar para o mapa, o que se assemelha bastante a um jogo de playstation, e qualquer um é motorista, mesmo que a carta de condução seja partilhada com outros dez indivíduos, como se da subscrição da HBO se tratasse", criticou.

"Fomos o caminho inteiro a ouvir 'Me gusta la gasolina' em volume de discoteca"

Depois de ter deixado a sua opinião mais sincera sobre este tipo de serviço de transporte, no agora, Luísa Sobral fez questão de partilhar um episódio, em específico, vivido em Madrid, em Espanha.

"No outro dia pedi a um rapaz que baixasse um pouco a música, ao que ele me respondeu: 'Assim eu não ouço'. Em Madrid, no regresso ao hotel após um concerto, fomos o caminho inteiro a ouvir 'Me gusta la gasolina' em volume de discoteca. Não disse nada, limitei-me a cantar para dentro", contou.

Mas não se ficou por aí. Até porque a "situação mais caricata" que já lhe aconteceu neste contexto ainda estaria para surgir. Na verdade, aconteceu na semana passada, em Lisboa, no regresso a casa de um concerto.

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"Dez minutos depois de entrar no Uber, já sabia que o senhor se tinha envolvido com uma rapariga angolana durante a pandemia (toca o telefone, rejeita a chamada), que tinha um filho dela, que descobriu que ela o traía (toca o telefone, rejeita a chamada), que fez um teste de ADN, que se separou, que ela não o deixa ver o filho (toca o telefone, rejeita a chamada), que a irmã é vegetariana e tem uma loja de pedras em Mafra (toca o telefone, rejeita a chamada) e que além de motorista é barman", relatou.

Seguidamente, Luísa Sobral explicou na sua partilha que sugeriu ao motorista que atendesse a chamada — o que aconteceu e em alta voz. "Do outro lado ouço uma rapariga com sotaque brasileiro 'Onde tu anda?' pergunta ela num tom irritado. 'Estou com uma cliente, não posso falar', responde o senhor. 'Tu não tá com cliente não', grita ela a perder as estribeiras".

Mas a história não se fica por aí! "Este ping-pong absurdo continua até que o senhor me diz 'Desculpe, pode falar com ela para perceber que a senhora é mesmo só uma cliente?'. Só consegui responder 'Não me meta no meio dos seus problemas'. Ele desligou".

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Na verdade, ainda hoje a cantora não consegue entender bem o que o motorista pretendia que dissesse. "Seria eficaz um 'Boa nite. O meu nome é Luísa e sou cliente da Uber'?", sugeriu, no texto publicado, a cantora.

Segundo a irmã de Salvador Sobral, o desconforto pelo que viveu ali já era mais que suficiente, mas algo absolutamente insólito ainda viria a acontecer. "À meia-noite recebo uma mensagem privada dele no Instagram a dizer: 'Boa noite Luísa'", partilhou ainda a artista.

Veja a publicação na íntegra abaixo: