A minha vida nunca se pautou por troca de galhardetes públicos. Sempre mantive o respeito que qualquer ser humano deve ter por outro. Sempre respeitei as escolhas e as liberdades de cada pessoa. E respeito. Não respeito a falta de educação e a ofensa gratuita.
A minha profissão – sim tenho uma – passa por comentar as notícias da atualidade, através do olhar chamado “cor-de-rosa”. É para isso que me pagam.
Comentei recentemente as atitudes deploráveis de uma ex-atriz que tem por hábito fazer ataques vis e ofensivos a pessoas que não merecem ser alvo da sua ira descarada. Mantenho cada palavra que disse. E quero dizer mais uma coisa: querida Maria, lamento que defenda com tanto afinco as declarações que profere. Lamento que sinta tanto ódio por quem, tantas vezes, a recebeu com sorrisos e amizade. Lamento que a vida que escolheu a tenha tornado tão amarga. Desejo-lhe toda a felicidade do mundo e que o caminho político que escolheu lhe traga muitos sucessos. E gostava que esquecesse as pessoas, que com tanta maldade ataca, e com quem se dava tão bem.
Mudando de assunto, fez ontem dois anos que a vida me trocou as voltas e levou o meu querido filho para outra pista de dança. Espero, Eduardo, que te estejas a divertir muito numa cabine de som e tenho a certeza que o céu tem festa todos os dias desde que aí chegaste. Por cá sentimos a tua falta. Beijos da tua mãe que te ama sempre. A minha vida deixou de fazer sentido.
Quero também deixar uma palavra à Graça Ribeiro Telles, de mãe para mãe: querida Graça, conheço bem a dor que sente. Não vai passar nunca. Mas temos que aprender a viver com ela. Espero que recupere a força e que as duas queridas filhas melhorem rápido. Ainda têm muitas páginas para escrever.
A resposta às ameaças de Maria Vieira: “É para isso que me pagam”
Na crónica de hoje, Zulmira Garrido responde às acusações de Maria Vieira. Além disso, recorda o filho após dois anos da sua morte.