A perda de alguém querido é sempre difícil de gerir. Familiares, amigos e até animais de estimação partem e deixam para trás não só boas memórias, mas também muita saudade. E é por isso mesmo que Patrícia de Sousa Cipriano está a passar neste momento.

Depois de em 2016 ter visto o marido partir por conta de um cancro, a advogada volta a estar de luto. Nove anos depois, a também comentadora da SIC viu-se 'obrigada' a despedir-se do seu "anjo da guarda na terra", de 14 anos.

Patrícia de Sousa Cipriano não conteve a emoção neste adeus e deixou, nas redes sociais, uma sentida homenagem a Hulk, o cão da família, com quem viveu longos e "especiais" anos.

"A morte de um anjo"

"O meu anjo da guarda na terra chamava-se Hulk. Era um cão Serra da Estrela, puro, imponente, firme, vigilante e ternurento com a família. Durante anos, protegeu-nos com um simples ladrar – grave e rouco – que afastava qualquer larápio da nossa porta e até da dos vizinhos", começou por escrever no Instagram, esta quarta-feira, 26 de março.

"Tinha 14 anos e 66 quilos. A sua coluna não resistiu e perdeu a locomoção das patas traseiras. Não foi possível recuperar", lamentou, acrescentando que a forma de viver de "um animal é um ensinamento diário", onde a lealdade, o amor e a pureza são uma constante.

"O Hulk adormeceu nos meus braços, enquanto eu lhe dizia: 'Obrigada, querido. Sê livre. Voa'. O veterinário foi de uma ternura imensa e deixou-me ficar com o meu gigante o tempo que precisei. Fiquei a chorar e a recordar os saltos de alegria que ele dava quando nos via chegar.Lembro-me perfeitamente do dia em que o fomos buscar. Era uma bolinha de pêlo — lindo de morrer. As crianças gritaram de alegria quando o viram", recordou Patrícia de Sousa Cipriano.

A comentadora criminal da Casa Feliz revelou ainda que foi ela quem esteve do lado do seu Hulk, "no seu último suspiro", tal como já tinha referido que o iria fazer, numa partilha anterior.

A 25 de março, Patrícia de Sousa Cipriano havia feito uma publicação na qual deu a conhecer a decisão de praticar a morte medicamente assistida do 'patudo'. "Vai ter que ir ter com o dono para não sofrer mais. A decisão ponderada por mim e pelo seu médico veterinário demorou mais de oito dias a tomar. Tentámos tudo", escreveu, na altura.