Diogo Alexandre abriu as portas da sua casa para falar sobre a relação com o pai, o divórcio e o programa

O vencedor da Casa dos Segredos 8 revela como está a relação com o pai, fala sobre o que sentiu com a abstinência sexual, faz novas revelações sobre o seu divórcio e comenta os ataques.

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Diogo Alexandre venceu a Casa dos Segredos 8 e um dos prémios que trouxe para casa, além dos € 100 mil, foi a oportunidade de melhorar a relação com o pai que, agora, conhece melhor o filho, de quem se orgulha. Em entrevista exclusiva, o jovem, de Massamá, explica como está, atualmente, a sua ligação a Manuel Pires, fala sobre o divórcio, algo que o marcou para a vida, e comenta a transição para a religião Mórmon e a passagem pelo reality show da TVI.

Como é que estão as coisas atualmente?

Ele poder-me acompanhar este tempo todo na televisão foi bom para ele perceber e começar a trabalhar nele, que era isso que eu queria ouvir. Queria muito ouvir ‘eu vou começar a trabalhar em mim’. Isso já foi um bom passo, um dos melhores passos que poderia ter ouvido. Eu não vou desistir porque desistir era não querer nunca mais falar com ele e não querer saber da existência dele. Durante muitos anos chamei-o de progenitor, não o chamava de pai porque era o que eu sentia naquela altura. Eu considero que ele é o meu pai hoje em dia e pedi-lhe perdão por o chamar de progenitor. Eu dizia isso porque, se continuássemos juntos, iríamos estar a destruir-nos um ao outro. Então eu dizia-lhe palavras fortes para ele não querer estar ao pé de mim até um de nós ter uma solução e conseguimos. Não vou desistir até encontrar uma solução.

Só agora, depois do programa, é que pediu desculpas ao seu pai?

Sim, foi agora porque agora vai perceber as minhas desculpas.

E ele pediu desculpas?

Eu senti que ele me queria pedir desculpas, mas sinto que há ali ainda um bloqueio nele. Ele tem de trabalhar muito, não é num dia nem em três meses. Mas o facto de eu ver que ele quer já é um primeiro passo. Com sorte e com tempo, também da minha parte, poderei encontrar alguém que possa falar com ele porque não posso ser eu a falar e a fazê-lo pensar nisso. Tem de ser um profissional que o faça pensar, refletir e desconstruir também tudo o que ele foi vivendo. Foi aquilo que eu sempre disse, não é normalizar algo que aconteceu de errado, mas eu consigo perceber a origem de todas as coisas dele.

Leia a entrevista exclusiva na edição da TV 7 Dias que chega agora às bancas.

Textos: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Redes sociais