
Têm sido várias as homenagens deixadas a Pinto da Costa, desde o passado sábado, 15 de fevereiro, quando foi tornado público que morreu aos 87 anos.
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“Pinto da Costa morreu. Mas não morreu hoje, morreu quando perdeu as eleições”
Uma das pessoas que fez questão de escrever um texto foi Luís Osório, no Postal do Dia. E o jornalista não tem dúvidas que o antigo dirigente do FC Porto “morreu” quando perdeu as eleições contra André Villas-Boas, o ano passado. “Jorge Nuno Pinto da Costa morreu. Mas não morreu hoje, morreu quando perdeu as eleições e deixou de ser presidente do FC Porto. Depois de 42 anos e de muitas dezenas de títulos deixou de ter tempo para pensar o futuro. Afinal, o que poderia fazer que substituísse a vida que construiu e lhe ofereceu um propósito?”, começou por escrever.
“Continuaria a almoçar nos lugares e com as pessoas de sempre? (…) Dias difíceis em que o seu carro se enganou por desejar fazer o caminho de sempre, um carro ensinado a ir de olhos fechados para o Olival ou para o Dragão. Dias complicados por ter deixado de poder ir para o seu gabinete, por ter deixado de ver às segundas-feiras a agenda de todas as equipas, masculinas e femininas de todas as modalidades e de analisar os resultados e de chamar ou telefonar quando as coisas não corriam bem, mesmo que fosse no bilhar às três tabelas ou no halterofilismo”, continuou Luís Osório.
Eládio Clímaco concordou com o jornalista e lamentou a forma como Pinto da Costa foi tratado. “Sim, meu querido Luís, o teu postal que é escrito com uma alma triste é tão verdadeiro que me comoveu! A saída, ou se preferes o empurrão, atirou-o como era de esperar para o corredor da morte. Resta-nos desejar que descanse em paz e para a família sentidos pêsames.”
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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: Impala