Jessica Athayde revelou no podcast ‘Voz de Cama’, de Ana Markl e Tânia Graça, que tinha sofrido um aborto espontâneo, dias antes de casar com Diogo Amaral.

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“Casei-me. Dois dias depois, morri”

Embora a gravidez não tivesse sido planeada, a atriz assume que ficou de rastos com o facto de a gravidez não ter ido para a frente e que começou a questionar tudo. “Por que é que isto aconteceu? Será que o meu corpo já não está bem para ter bebés? Será que se eu quiser ter já não consigo?, assumiu.

Tudo aconteceu quando Diogo Amaral estava na despedida de solteiro em Marrocos e, na altura, Jessica Athayde estava “grávida de um mês”. Embora tenha reagido bem ao facto de ter sofrido um aborto espontâneo, depois de casar tudo mudou. “Acho que tinha tanta coisa, por causa do casamento e da organização, que fui muito com o pensamento ‘Bola para a frente’ (…). Casei-me. Dois dias depois, morri. Fiquei mesmo, mesmo, mesmo triste. Fui três dias para a cama”.

E, nessa altura, o grande suporte da atriz foi o marido. “Depois do casamento havia tanta coisa a acontecer que eu tive de delegar a minha vida ao Diogo: tive de desligar o meu telefone, passei para ele quais os assuntos que tinham de ser tratados. Eu preciso de me isolar e fui três dias para a cama. (…) Foi de facto triste e depois põe-te a pensar ‘será que eu devia ter outro filho?'”, partilhou com Ana Markl e Tânia Graça.

“Já ponderei até congelar óvulos”

O facto de ter perdido o bebé numa fase tão precoce fez com que Jessica Athayde percebesse que nem sempre as pessoas têm a mesma empatia. E a própria assumiu que já teve o mesmo sentimento pelo relato de outras mulheres. “Eu decidi partilhar isto porque no podcast da Wells nós tivemos um episódio sobre isto. Nós recebemos uma convidada que tinha perdido mais do que um bebé, já com gravidezes muito avançadas e aí toca-nos muito. Mas tinha tido outra convidada que tinha perdido com muito pouco tempo e que tinha sofrido muito (…). Mas talvez, na altura, eu não tive a empatia com ela, da mesma forma que tive…”.
Mãe de Oliver, de cinco anos, sendo que Diogo Amaral ainda tem mais um filho, Mateus, de 10, a atriz assume que a decisão de voltar a ser mãe ainda não está encerrada. “Já ponderei até congelar óvulos porque tenho 40 [anos] mas posso querer ter ou não se ganhar coragem de não dormir e de ter uma vida profissional…”.
Texto: Carolina Marques Dias Fotos: redes sociais