A herança patrimonial de Jorge Nuno Pinto da Costa, que faleceu no passado dia 15 de fevereiro, continua a esfumar-se e a dar que falar….

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Depois de não se saber onde está o dinheiro amealhado, ou onde foi depositado o valor da venda das ações do FC Porto, que renderam 300 mil euros, agora as peças mais valiosas do museu particular de Pinto da Costa, que estavam numa casa alugada na Avenida da Boavista, no Porto, desapareceram. As contas do antigo presidente estão a zeros ou quase zero.. muitas questões se colocam e dúvidas ficam no ar.

A juntar a isto, chega o processo que Alexandre Pinto da Costa, filho mais velho do antigo presidente do FC Porto, colocou à madrasta, Cláudia Campo. De recordar que no testamento coube a Alexandre a menor parte da herança. Resumindo: Jorge Nuno Pinto da Costa, que ganhava um milhão de euros por ano, só deixou um apartamento T1 e algumas peças de arte.

O tema foi abordado no programa de comentário social V+Fama, esta quarta-feira, dia 26 de março, e Cláudia Jacques deu mais detalhes, inclusive uma informação surpreendente. É que Joana Pinto da Costa estará do lado da madrasta, Cláudia Campo, contra o irmão mais velho, Alexandre.

“Filho mais velho processou a viúva Cláudia Campo e luta pelos seus direitos na herança. Mas há mais, segundo CM, Joana Pinto da Costa, irmã de Alexandre, ter-se-á posicionado ao lado da mulher do pai“, começou por dizer Adriano Silva Martins.

“Se a Joana não acompanha o irmão neste processo, o meu intuito é saber o que aconteceu a tanto dinheiro ganho, ao longo de tantos anos, e ao espólio que tinha, o da família da mãe e o que comprou ao longo da vida, se não há rasto.. onde é que isto tudo foi parar? É esta curiosidade que o Alexandre tem, que eu acho que é muito legítima, eu acho que teria a mesma curiosidade e vontade de ver esclarecido. Se a Joana não acompanha o irmão nesta vontade de saber o que aconteceu a todos estes bens e dinheiro, o que isto me suscita? Das duas uma, não tem interesse nenhum no assunto, ou a mim o que me leva a pensar, é que como já tem conhecimento do assunto não precisa de saber aquilo que já sabe“, atirou Cláudia Jacques.

“Essas intenções às vezes caem por terra”

E continuou: “Só há duas hipóteses: ou não quer saber de nada ou já sabe de tudo e não precisa de acompanhar o irmão no processo, numa luta para saber o que aconteceu a tanto espólio que de repente não aparece em lado nenhum. E porque é que um homem que é sabido, e é publico, ganhou tanto dinheiro, de repente, as contas umas estão a zero e outras a quase zero, no momento da morte… Porque é que dois dias depois de ter tido alta do hospital, vai mudar o testamento em casa. Também isto é muito estranho...”

“Alexandre pensa que talvez o pai, Pinto da Costa, já não estivesse nas plenas faculdades“, comentou o apresentador.

“Pois, é isso que também vai ter que ser apurado, porque se não estivesse ..porque se altera um testamento, em casa, logo após uma alta, quando ele já estava numa fase muito debilitada“, afirma Cláudia Jacques.

“Ultimamente naquele período em que o Alexandre também esteve mais afastado do pai, sobretudo enquanto Presidente do FC Porto, esse afastamento também acontecia com a Joana. Eu penso que a relação deles também não é uma relação fácil, penso que sempre tiveram alguma cordialidade e alguma vontade de haver ali algum entendimento e uma paz entre todos, inclusive com a Cláudia também houve essa intenção, mas como nós sabemos, após a morte de uma pessoa, essas intenções às vezes caem por terra porque, de repente, na leitura do testamento e pós-testamento“, salientou ainda a comentadora.

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Texto: Ana Rocio Fotos: Impala