Vânia Sá tem atualmente quatro empresas, que deixou devidamente entregues a pessoas de confiança, uma delas a sua mãe, Felicidade Sá. Só por isso, sentiu que poderia entrar na Casa dos Segredos – Desafio Final. Para trás fica um ano difícil, devido a um susto que teve com o seu pai, mas também de concretizações com a construção da sua nova casa.

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Pai foi ao hospital e “mandaram-no para casa”

Foi em julho do ano passado que Leonel Sá pregou um susto à família. “Eu estava em casa e o meu pai tinha arrancado de férias com a minha mãe para o Algarve. Quando chegou lá, estava bem, jantou e, entretanto, a minha mãe liga-me e diz-me que está a ir para o hospital porque o meu pai está a ter um enfarte”, começa por recordar a concorrente, em exclusivo, à TV 7 Dias.

Segundo Vânia, “ele foi mal atendido. Disseram que eram tensões e que não era nada. Portanto, mandaram-no para casa. Passado 24 horas, com ele sempre a sentir-se mal, teve outro pico e foi ao hospital. Foi quando realmente disseram que tinha sido um enfarte, pois eles conseguem ver no eletrocardiograma, e que estava a ter um novo enfarte”. Durante todo este tempo, Leonel “nunca desmaiou, sentiu sempre a dor toda”, desabafa.

Nessa altura, a jovem estava no Norte, onde reside, e de imediato arrancou para o Sul do País, mas devidamente acompanhada. “Tentei ver aviões e tentei ver comboios, para não ir a conduzir, mas não havia solução. Portanto, a solução foi arrancar e fazer cinco horas na pressão do carro, mas fui acompanhada. Ninguém me deixava arrancar sozinha, nem a minha mãe. Quando a minha mãe disse assim ‘Vânia, traz um pijama para o teu pai’, eu já nem sabia onde é que estavam os pijamas dentro da casa, quanto mais ir a conduzir”, admite, revelando como é que se sentiu quando recebeu a chamada de Felicidade Sá.

“Ainda tem mais veias entupidas”

“Quando a minha mãe disse ‘o teu pai está a enfartar’, ainda por cima sou licenciada em Saúde, pensei… ‘acabou’. Mas aquilo foram segundos, porque depois ela ligou a dizer que ele já entrou para o INEM. Nós temos sempre esperança, ou seja, nunca pensei ‘ele vai morrer’.”

Para este mês estava previsto Leonel fazer um novo cateterismo, para evitar novos episódios. “Ainda tem mais veias entupidas que não conseguiu desentupir na altura, porque a operação, que normalmente demora três horas, demorou seis. É todo um processo. Ele está muito receoso, está com muito medo. Eu nunca vi o meu pai com medo e ele está cheio de medo. Claro que é assustador, mas não é uma coisa que eu possa dizer que vivi, porque foi uma questão de segundos.”

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 Textos: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Reprodução Instagram