
Para as mulheres na casa dos 80 anos, sentir muita sonolência, ao longo do dia, num período de cinco anos pode estar associado ao dobro do risco de desenvolver demência durante esse período, afirma um novo estudo publicado na Neurology.
Para o estudo, os cientistas analisaram 733 participantes do sexo feminino, com uma média de idades de 83 anos. Nenhuma apresentavam défice cognitivo ligeiro ou demência no início do estudo. Todas foram acompanhadas durante cinco anos.
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Durante o estudo, 164 participantes, ou seja, 22%, desenvolveram um défice cognitivo ligeiro e 93 participantes, ou seja, 13%, algum tipo de demência.
Descobriram assim que as participantes se dividiam em três grupos: sono estável ou pequenas melhorias no sono (44%); declínio do sono (35%); e aumento da sonolência (21%).
Concluíram assim que no grupo com sono estável, 25 pessoas, ou 8%, acabaram por ser diagnosticados com algum tipo de demência. Já no grupo do declínio do sono foram registados 39 casos, ou 15%, e no grupo do aumento da sonolência, o número ficou nos 29, ou 19%.
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