Movidos pela vontade de “trazer uma oferta diferente do habitual” a Viana do Castelo, de onde são naturais, Luís Magalhães e Vânia Balinha abriram as portas do Pacóvio, no centro da cidade, em setembro. A experiência de Luís em diferentes conceitos de hotelaria e restauração, da padaria ao fine dining, e de Vânia, ilustradora, produtora de eventos e “mestre na arte de tascar”, conduziu-os (ele na cozinha, ela na sala) à abertura de um espaço em nome próprio. “O Pacóvio aparece no nosso percurso como um culminar de vontades”, contam.
É uma pequena tasca, descomprometida e acolhedora, com mesas e balcão de madeira, individuais de papel e louça de várias nações. De um lado, uma parede de pedra; do outro, uma cor de laranja forte, decorada com ilustrações e objetos tipicamente minhotos. No fundo, “um lugar familiar, onde tanto amigos como novos pacóvios se sentem em casa”, afirmam.
Da cozinha saem pequenos pratos para partilhar, que vão mudando conforme a disponibilidade dos produtos. “Tentamos trabalhar com produtores locais de qualidade. Achamos crucial sermos uma ponte entre eles e o público.” No entanto, o “À Bulhão”, mexilhão à Bulhão Pato (€6), os “Melo Kara***”, cogumelos fritos com maionese picante fermentada e pickle de batata-doce (€5) e a “Avóbora”, abóbora assada com requeijão batido, alfarroba, molho verde e citrinos” (€6) estão entre os mais pedidos.
Mostrar, num ambiente relaxado, o que de bom a região e o país têm para oferecer, da comida aos vinhos de pequenos produtores, é a principal missão de Luís Magalhães e Vânia Balinha. Convictos da veracidade da afirmação, asseguram que “A vida é um tasco” e fazem deste o cartão de visita do restaurante. São “altos e baixos, boas e más escolhas, ótima companhia, grandes tainadas.” O Pacóvio (Rua Prior do Crato, 60, Viana do Castelo. Tel. 968994176) tem 24 lugares e funciona por ordem de chegada. Está aberto quarta, quinta e domingo das 17h00 às 23h00 e sexta e sábado das 17h à meia-noite. É pet friendly.