O Coronel Aprígio Ramalho, vice-presidente da Associação 25 de Abril, tinha 28 anos no dia da Revolução dos Cravos. Fez parte do núcleo duro que planeou a Revolução, enfrentou um superior hierárquico nessa madrugada e alerta, em entrevista ao JE, para o regresso de forças extremistas que planeiam, n
Depois da Revolução a moda nunca mais foi a mesma. As pessoas passaram a ter mais liberdade e a vestir o que mais gostavam. Mas já antes de Abril houve quem tivesse a ousadia de trazer para o nosso país o que já se fazia lá fora...
Fernanda Azevedo dividia a sua vida entre Celorico da Beira e Lisboa, e foi uma das centenas de pessoas que se manifestou contra o regime ditatorial de Salazar, pertenceu a um partido clandestino e orgulha-se de ter sido “ocupa”, reivindicando com um grupo de pessoas, um posto médico num
Na exposição em mostra no LX Factory até setembro, o artista plástico Bastien Tomasini inspirou-se nas referências do Barroco português, especialmente nos elementos que fotografou no Museu Nacional do Azulejo.
Diplomatas portugueses nos Estados Unidos preparam uma série de eventos comemorativos dos 50 anos da Revolução dos Cravos, num programa que inclui desde eventos em universidades até encontros com as comunidades, passando por uma celebração nas Nações Unidas.
Explique aos miúdos a Revolução dos Cravos, que pôs fim a 48 anos de Ditadura, e mostre-lhes como comemorar meio século de liberdade com estes exemplos práticos. 25 de Abril sempre!
O remédio chama-se “Liberdade”, e é descrito como um “Probiótico Antifascista”. Uma “dose diária de democracia”, “grátis” e “combate a opressão”, diz ainda a embalagem gigante.
Na comemoração dos 50 anos do 25 de Abril há um lugar que nos leva pela longa viagem que foi o combate à ditadura e a resistência em prol da liberdade e da democracia — o Museu do Aljube.
Em Portugal, as músicas foram senhas. Durante o Estado Novo o país abriu-se ao rock, nascendo bandas icónicas como Os Sheiks e o Quarteto 1111. Fernando Tordo recorda o ambiente da época e como foi ser artista nessa altura.
O secretário-geral do PCP considerou hoje que há quem queira comemorar o 25 de Novembro "não pelo que foi, mas pelo que gostariam que tivesse sido", questionando se também se pretende comemorar datas como o 11 de Março.
A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vai assinalar os 50 anos do 25 de Abril, a partir de hoje e durante um ano, com testemunhos de trabalhadores e objetos passados, no Museu do Carro Elétrico.
Por razões políticas e pelos bons costumes, cerca de 3500 filmes, principalmente estrangeiros mas também alguns portugueses, foram proibidos antes de 25 de Abril de 1974. Eis alguns casos e as justificações oficiais. Sempre "a bem da nação".
Henry Kissinger, secretário de Estado norte-americano, olhou a Revolução dos Cravos com desconfiança e pessimismo, receava que os comunistas matassem Mário Soares em 1975, mas desculpou os soviéticos pela onda vermelha em Portugal.
Foi criada por duas mulheres e naquela que é a sua primeira coleção de meias assinala uma data muito especial: o 50º aniversário do 25 de abril com diferentes bordados pela liberdade.
Meninos para um lado, meninas para outro. Era assim a vida nas escolas públicas onde a régua era o maior pesadelo das crianças. Nos transportes públicos fumava-se à vontade.
Nos 50 anos do 25 de Abril, as editoras reforçaram os seus catálogos com obras alusivas à revolução, lançando no mercado romances, ensaios, livros de História, fotografia e até novelas gráficas dedicados ao período que pôs fim à ditadura.
Cinquenta mulheres recordam como viveram a Revolução há 50 anos, de perto ou à distancia, como participantes ou observadoras, num livro de testemunhos enquadrados num passado amordaçado, em que não conseguiam fazer ouvir a sua voz.
Até 30 de setembro, o Mosteiro de Ancede Centro Cultural, em Baião, acolhe a exposição “25 de Abril: 50 anos/50 artistas/50 obras”, reunindo autores de referência na pintura portuguesa que marcaram o modernismo, o neo-realismo e a arte contemporânea, e que viveram a Revolução dos Cravos na primeira
A comemoração dos 50 anos do 25 de Abril dá mote ao livro "50 Cravos Depois - Guia pela Lisboa de Abril". As autoras, Sandra Nobre (textos) e Clara Azevedo (fotografias) transportam-nos para a efervescente Lisboa de abril de 1974. A obra conta com os testemunhos de personalidades da vida pública.
O Presidente de Timor-Leste viajou hoje para uma visita oficial a Portugal, durante a qual participará nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, que recordou como a concretização do “sonho da liberdade”.
António, Rosa e Lino, trabalhadores do Serviço de Transportes Coletivos do Porto (STCP), viveram, despolitizados, o medo e a dureza do Estado Novo, acabando por beneficiar de conquistas laborais graças às lutas organizadas após o 25 de Abril.