O Governo decidiu hoje aliviar as restrições impostas aos consumos de água na agricultura e no setor urbano do Algarve, incluindo o turismo, para fazer face à seca na região, anunciou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, em Faro.
O mês passado foi o sexto abril mais seco desde 2000, com um total de precipitação que corresponde a 56% do valor médio 1981-2010, tendo voltado a surgir a classe de seca fraca, indicam dados oficiais.
O mês passado foi o sexto abril mais seco desde 2000, com um total de precipitação que corresponde a 56% do valor médio 1981-2010, tendo voltado a surgir a classe de seca fraca, indicam dados oficiais. Os números fazem parte do Boletim Climatológico de abril de 2024, divulgado hoje pelo Instituto Po
A água é dos elementos mais abundantes do planeta, cobrindo 70% da superfície terrestre, mas a maior parte deste recurso natural é salgada e apenas 2,5% é doce, sendo que a esse número terá ainda de se retirar os 1,8% confinados às regiões glaciares sob forma de gelo. Com a falta de água a tornar-se
Agricultores do Alentejo já ‘respiram’ com algum alívio este ano e agradecem ao São Pedro, ao invés de ao Governo, a ajuda contra a seca, graças ao inverno e primavera chuvosos que fizeram crescer as pastagens.
O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, afirmou hoje que o Governo vai "investir forte" no abastecimento e armazenamento de água e defendeu que não se pode "abrir a torneira para depois fechá-la" aos agricultores.
A associação ambientalista Zero manifestou-se hoje contra a construção de uma conduta no Pomarão para levar água do rio Guadiana até à albufeira de Odeleite, no Algarve, criticando o aumento da oferta de um recurso que considera ser escasso.
A quantidade de água armazenada na bacia hidrográfica do Barlavento algarvio subiu para 22,6% em abril, uma subida de quase três pontos percentuais relativamente ao mês de março, mas manteve-se como a que menos água tinha.
“Temos vários cenários em cima da mesa, todos eles penso que são de alívio em relação à presente situação, portanto, serão sempre boas notícias”, disse Maria da Graça Carvalho.
Maria da Graça Carvalho frisou que o Governo tem “a consciência de que a falta de água no Algarve é um problema que veio para ficar”, mas que a maior precipitação registada na região em 2024, face ao ano passado, abre caminho ao alívio das restrições.
O Governo admite aliviar os cortes no consumo de água no Algarve em vigor desde janeiro no setor urbano e na agricultura, estando vários cenários em cima da mesa, revelou hoje a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho.
No Algarve já foi “ultrapassada a previsão de armazenamento de água de superfície nas bacias”, sendo que a região tem “níveis de água suficientes para os próximos anos”.
No Algarve já foi "ultrapassada a previsão de armazenamento de água de superfície nas bacias", sendo que a região tem "níveis de água suficientes para os próximos anos".
A Comissão para a Sustentabilidade Hidroagrícola do Algarve (CSHA) defendeu hoje uma atualização dos cortes no consumo de água impostos pelo anterior Governo e advertiu que “só aceitará cortes iguais” para todos os setores da região.
Uma cidade do norte das Filipinas que ficou submersa devido à construção de uma barragem nos anos 1970 está a reaparecer à medida que os níveis de água baixam por causa da seca que atinge o país.
O ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Nuno Lacasta defendeu hoje, em Faro, que é um erro crasso o tarifário da água no Algarve estar abaixo da média nacional, em plena situação de escassez hídrica.
Enquanto o ciclo natural da água constitui um movimento contínuo e circular feito na natureza, o ciclo urbano reflete a influência humana na procura por controlo e utilização eficiente deste recurso vital.
No último dia de março nenhuma região de Portugal continental estava em situação de seca meteorológica, de acordo com o boletim climatológico elaborado pelo IPMA, que classifica o último mês como muito chuvoso. No último dia de fevereiro, o Algarve e uma grande área do baixo Alentejo (14,2% do terri
No último dia de março nenhuma região de Portugal continental estava em situação de seca meteorológica, de acordo com o boletim climatológico elaborado pelo IPMA, que classifica o último mês como muito chuvoso.
As secas não só vão aumentar em Portugal nas próximas décadas como é possível que alterem o modo de vida dos portugueses. É o que antecipa um estudo recém-divulgado pela Universidade de Aveiro.
Nas últimas décadas, a frequência de secas meteorológicas tem aumentado em Portugal. Mas as cheias fazem mais estragos: representam cerca de 80% das indemnizações por catástrofes naturais no país.
Nas últimas décadas, a frequência de secas meteorológicas tem aumentado em Portugal. Mas as cheias fazem mais estragos: representam cerca de 80% das indemnizações por catástrofes naturais no país.