O Ministério da Justiça nega que tenha havido uma tentativa de fuga do Estabelecimento Prisional de Coimbra, como alegam os guardas prisionais.

Em comunicado, o gabinete de Rita Alarcão Júdice garante que "não foram recolhidas provas, evidências ou indícios de qualquer tentativa de fuga" e que "o único facto concreto a reportar foi o recebimento de um telefonema anónimo, alertando para a iminente fuga de reclusos do Estabelecimento Prisional de Coimbra".

O Ministério acrescenta que "não se podendo, de imediato, apurar a credibilidade e a origem deste telefonema, foi decidido acionar as medidas preventivas de segurança e de articulação com órgãos de polícia criminal".

Segundo o Governo, "realizadas diligências e procedimentos de segurança, não foram recolhidos indícios que confirmem a existência de um plano, meios de fuga ou sequer tentativa de evasão", tal como o Expresso noticiou esta segunda-feira.

O Ministério da Justiça avança ainda que "está em curso o apuramento de eventuais responsabilidades (disciplinares ou criminais) sobre os factos causadores do alarme social e da perturbação no funcionamento do Estabelecimento Prisional de Coimbra".

O comunicado desmente ainda que a alegada fuga tenha sido detetada ou impedida pelos guardas prisionais, que todos os reclusos em causa pertençam ao Primeiro Comando Capital (PCC) do Brasil ou que tenha havido qualquer intervenção dos Serviço de Informações e Segurança (SIS).