"O primeiro-ministro ordenou ao exército que o cessar-fogo, que deveria entrar em vigor às 08:30 (06:30 em Lisboa), não começará até que Israel tenha a lista dos reféns libertados, que o Hamas se comprometeu a dar", disse o gabinete de Benjamin Netanyahu em comunicado.
O líder realizou uma reunião de segurança na noite de sábado para discutir a questão da lista.
Netanyahu avisou que Israel não vai iniciar os preparativos para libertar os prisioneiros palestinianos sem os nomes dos reféns que deveriam ser libertados hoje.
A primeira fase do cessar-fogo, repartida por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de reféns detidos em Gaza em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
Anunciado na quarta-feira pelos mediadores, o acordo visa, segundo o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, conduzir a prazo a "um fim definitivo da guerra", desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas palestiniano contra Israel em 07 de outubro de 2023, durante o qual os reféns foram raptados.
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