O ex-Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à presidência, Donald Trump, disse que a "sua determinação [de voltar à Casa Branca] é ainda mais forte depois de outra tentativa de assassínio", ocorrida domingo.
Num comunicado, a sua segunda mensagem após o que os serviços secretos norte-americanos confirmaram ser uma aparente "tentativa de assassínio", Trump frisou que nunca desistirá e incentivou os seus apoiantes a votarem nele nas eleições presidenciais de 5 de novembro. Na primeira mensagem disse que estava "seguro e bem".
A polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, confirmou que o que aconteceu no clube de golfe Trump International Golf Club, em West Palm Beach, no estado da Flórida (sudeste), está a ser investigado como uma aparente "tentativa de assassinato" e que o detido é um homem de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh, que já viveu nos estados da Carolina do Norte (sudeste) e do Havai, segundo os meios de comunicação social locais.
Trump foi vítima de uma tentativa de assassinato a 13 de julho, durante um comício em Butler, na Pensilvânia (nordeste), depois de um jovem de 20 anos ter disparado contra ele com uma espingarda, ferindo-o na orelha direita.
Os serviços secretos abateram o agressor, que disparou de uma posição elevada no exterior do local, onde um membro da plateia morreu devido a um ferimento de bala.
O acontecimento levou a numerosas demissões devido a falhas de segurança no evento, incluindo a da então diretora dos Serviços Secretos dos EUA, Kimberly Cheatle.
Cheatle acabou por se demitir dez dias depois e afirmou que a tentativa de assassínio foi o "maior fracasso operacional" da agência "em décadas".
No rescaldo, os Serviços Secretos aprovaram um plano para aumentar a segurança de Trump, incluindo a utilização de ecrãs de vidro à prova de bala nos seus eventos ao ar livre.