A decisão foi anunciada nas redes sociais e confirmada à Lusa por fonte do zoológico.
Os incêndios que lavram com intensidade na área Metropolitana do Porto tinham já levado a Câmara de Vila Nova de Gaia a encerrar, na segunda-feira, o Parque Biológico.
A má qualidade do ar fruto dos incêndios em curso na região levaram a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte a recomendar "cuidados especiais" à população, alertando a situação deverá manter-se durante os próximos dias.
Também a Sociedade Portuguesa de Pneumologia aconselhou hoje os doentes crónicos a protegerem-se do fumo dos incêndios tapando boca e nariz com máscaras ou lenços molhados, ficar em casa e usar o ar condicionado na recirculação de ar.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
Hoje de manhã, cerca das 09:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.
A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
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