A Seleção Nacional treinou, esta quarta-feira, pela última vez na Cidade do Futebol, antes de viajar para o Norte do país e montar o quartel-general para a Operação Espanha em Vila Nova de Gaia. Antes da sessão de treino, Ana Rute falou à comunicação social.

Em conferência de imprensa, a internacional lusa não fugiu do discurso que as colegas de equipa têm tido nos últimos dias: respeito máximo por Espanha e noção de que do outro lado estão as melhores do mundo. Mas isso, contudo, não impede Portugal de sonhar.

Ana Rute em discurso direto

Espanha: «A Espanha dispensa apresentações, são campeãs do mundo, todos conhecemos o futebol praticado pelas espanholas, que gostam de assumir o jogo, futebol muito apoiado e jogadoras tecnicamente evoluídas, com capacidade para jogar em espaços curtos. O desafio será tirar a Espanha da sua zona de conforto e acho que vai ser um jogo bem disputado entre duas equipas que vão querer vencer. Vai ser muito importante entrar bem. Ainda assim, sabemos que não se ganha nem se perde nos primeiros minutos. Portugal tem de entrar bem, temos estudado bem o adversário e sabemos onde podemos ferir a Espanha.»

Ausências de Lúcia Alves, Kika Nazareth e Jéssica Silva: «São baixas inquestionáveis e para elas são momentos complicados. Desejo as rápidas melhoras e espero que regressem mais fortes. Cá as esperamos. Portugal tem um grupo muito homogéneo, competente e capaz, e acredito que o coletivo é o mais forte.»

Objetivos: «Manutenção na Liga A, que é onde queremos estar e onde Portugal merece estar para continuar a evoluir.»

Estado de espírito do grupo: «A equipa está confiante, mas com o máximo respeito pela Espanha. No entanto, Portugal tem qualidade e jogadoras para fazer frente ao adversário. Só a qualidade das jogadoras portuguesas é uma mais-valia. De resto, não quero revelar muito porque o segredo é a alma do negócio.»

Momento pessoal: «Só o facto de estar na lista é sinal de que acreditam no meu trabalho e potencial. É continuar a trabalhar, todos têm importância no grupo. Portanto, é continuar a trabalhar, esperar que chegue a oportunidade e, quando chegar, aproveitá-la e desfrutar do momento.»