Após a vitória por 2-1 frente ao Manchester City, Bruno Fernandes, capitão do Manchester United, revelou que, antes de bater o penálti que deu no empate, aos 88', sentiu a pressão por ter falhado um golo antes. Ainda assim, diz o capitão, para jogar no Man. United «é preciso ter confiança».
«Senti a pressão depois de estar 1 para 1 com o guarda-redes e não ter marcado. Tive de me acalmar e bater para a rede. Tenho de me concentrar no meu mundo, respirar, relaxar e depois bater», começou por dizer o médio português, que revelou toda a satisfação pela vitória: «Estamos muito felizes. Sabemos o que o dérbi significa. Não estamos em posição para estarmos aos pulos. Continuamos em frente. Foi o jogo muito difícil, eles são muito bons com a bola, dos melhores. Já ganharam tanto, temos de estar focados durante 90 minutos e foi isso que fizemos.»
Apesar dessa pressão, Bruno Fernandes reafirmou a necessidade de acreditar nas qualidades, mas realça que o Man. City está à frente do United. «Para jogar neste clube, tens de estar pleno de confiança. Tens de saber lidar com estes momentos. Estamos numa posição pior que a deles. O City ainda está lá em cima na tabela. Jogamos por um dos maiores clubes do Mundo e é nisso que temos de nos focar no balneário», afirmou o capitão.
Amad Diallo, que ganhou o penálti e, três minutos depois, fez o 2-1, foi alvo de muitos elogios. «Tem estado bem, a fazer coisas muito boas. Hoje mostrou outra vez que está sempre vivo. Ganhou o penálti, marcou o golo. Tem sido brilhante! Quando está assim, é imparável. Quero que continue a trabalhar, é isso que ele tem feito. Ele consegue fazer isto todas as semanas. Está esfomeado. Quando fazes as coisas certas, consegues oportunidades, golos e balanço. Tem sido muito bom para nós. Quero mantê-lo debaixo do radar para que as coisas corram melhor, porque quero que o Amad faça isto todos os jogos.»
Ruben Amorim ganhou o primeiro dérbi de Manchester que disputou, algo que não acontecia desde 1992/93, com Sir Alex Ferguson. Bruno Fernandes mostra-se fiel ao trabalho do novo técnico: «É um processo. Sabemos o que ele pede, o que quer. Não interessa o que aconteça, vamos continuar a fazer o que fazemos», concluiu.