Luís de la Fuente, selecionador campeão europeu por Espanha neste verão, foi mais uma das vozes ativas do mundo do futebol a abordar o tema da sobrecarga de jogos e, em declarações à rádio COPE, advertiu para alguma inércia por parte dos clubes em evitar resolver à questão.
«Existem muitos jogos, mas quando os calendários são elaborados ninguém tem objeções, tudo parece muito bom para eles, os campeonatos começam, vamos jogar tantos jogos, antes em julho, em agosto, em junho eles sabem os jogos que acontecerão na temporada seguinte», começou por dizer De la Fuente, acrescentando que as seleções não devem ser responsabilizadas pelas lesões.
«As lesões são o drama de um jogador de futebol e o drama de um treinador. Especialmente de um treinador, quando um atleta de lesiona quando está na seleção nacional. Mas quero dizer que os jogadores também se lesionam de qualquer forma, ou seja, jogar futebol é uma atividade de risco», acrescentou.
Por fim, De la Fuente explicou que «os minutos que um jogador tem no final do ano, aqueles que ele joga com a seleção são apenas 3%», deixando, deste modo, claro que «não serão os jogos internacionais de seleções que farão com que um jogador tenha maior probabilidade de se lesionar.»