Diogo Costa (6)
Frio. Terá sido o que sentiu o guardião do FC Porto numa noite sem trabalho extra, um adversário (sem remates enquadrados) que nunca o colocou verdadeiramente à prova. Atento nas saídas, inteligente a lançar ataques da zona mais recuada.
Martim Fernandes (6)
Alegre. Tem futebol nos pés, bom toque, veloz nas ações, arrojado no apoio ofensivo, com visão alargada do campo. Criou desequilíbrios, ganhou muitos duelos a Nilton Varela, não comprometeu.
Otávio (6)
Reabilitado. Voltou a dar sinais de retoma após ter sido riscado durante várias semanas. Concentrado, veloz, forte nos duelos, mais um jogo a provar que está mais maduro e disciplinado taticamente.
Neuhén Pérez (5)
Competente. Muito eficaz na leitura das movimentações ofensivas de Rodrigo Pinho. Sem conceder espaços, com autoridade a liderar o eixo defensivo, ainda proporcionou uma das defesas da noite a Bruno Brígido após golpe de cabeça que o brasileiro travou com brilhantismo.
Galeno (4)
Desinspirado. Foi aposta novamente como lateral esquerdo e assinou exibição muito apagada, sem chama, pouco feliz. Falhou tempo de salto (5’) num lance em que podia marcar de cabeça e sentiu problemas com Danilo Veiga. Subiu no terreno após a entrada de Moura mas não… subiu de rendimento.
Eustáquio (5)
Equilibrado. É ele que faz circular a bola e o jogo de toda a equipa. A baixar muito para criar superioridade na saída, com critério, foi peça importante para anular as poucas ameaças amadorenses e dar maior consistência no centro do terreno.
Fábio Vieira (7)
Artista. É quem dá o toque artístico à equipa, com técnica apuradíssima, controlo muito acima da média, um desbloqueador. E mesmo quando o lance até não sai da forma desejada (como o canto do golo de Nico González) é feliz. Na direita, mas sempre a procurar espaços interiores, desequilibrou e esteve perto de marcar (81’) numa bomba travada por Brígido. Ligação direta aos melhores lances do jogo.
Namaso (5)
Disponível. Uma entrega ao jogo como poucos, é verdade, dinâmico e muito agressivo nos duelos (grande recuperação aos 34’), mas com pouca objetividade (e entendimento…) com Samu na linha ofensiva.
Pepê (5)
Empreendedor. Mérito pela vontade de querer assumir, de ter papel decisivo nas movimentações ofensivas. A saltar linhas de pressão, a encontrar espaços para lançar os avançados (bom exemplo disso aos 40’ quando isolou Samu), mas com pouca definição no remate (29’ e 33’) sem perigo. Parece ter ‘aversão’ ao golo o que lhe retira protagonismo.
Samu (5)
Imponente. Aqueles duelos que foi travado com Dramé. Duelos físicos poderosos (amadorense com 1,97 mt. e espanhol com 1,93 mt.), que hipotecaram uma maior influência na equipa. Perto de marcar (40’) mas o gigante maliano desviou…
SUPLENTES
Francisco Moura (5)
Eficiente. Não teve muitas ações pelo corredor, mas decidiu bem, a ler bem o jogo, fechando com eficácia o corredor.
Iván Jaime (5)
Regular. Pouco em jogo, destacando-se (quem diria…) até na forma como preencheu os espaços nas missões defensivas.
Rodrigo Mora (6)
Empático. Ou não fosse ele um menino da casa. Poucos minutos, mas os suficientes para descobrir Gonçalo Borges no segundo golo.
Gonçalo Borges (6)
Sensível. As lágrimas no final, após um golo carregado de brilhantismo, a premiar trabalho individual, tirar Nilton do caminho e a armar o forte remate a surpreender Brígido. Aposta ganha em poucos segundos.
Alan Varela (-)
Curto. O tempo que teve para voltar a discutir o estatuto de titular…