6- Diogo Costa 

Quase todo o trabalho que teve durante o jogo foi provocado por perdas de bola dos centrais. Aos 22’, negou o golo a Clayton numa defesa com o pé, mas aos 37’ a traição de Nehuén foi maior, porque além de perder a bola ainda o derrubou e tirou do lance. Na 2.ª parte continuou a correr a tentar corrigir erros dos companheiros num dos jogos mais ingratos que já terá tido na carreira. 

5 -Tiago Djaló 

Teve uma perda de bola comprometedora aos 22’ que só não resultou em golo porque Diogo Costa salvou. Ainda assim, dos centrais, foi o que pareceu mais confortável com o novo papel que Anselmi quer para os centrais, e que passa por saberem jogar e conduzir com bola. Foi o menos mau do trio.

4- Otávio 

Uma perda de bola aos 34’, que permitiu ao Rio Ave ameaçar a baliza portista, provocou uma discussão com Eustáquio, que depois meteu também Djaló e Nehuén ao barulho. Aos 70’, fez mais um passe disparatado que Clayton intercetou, errando a baliza por pouco. Mas três minutos depois, Olinho não desperdiçou nova perda de bola que o deixou desesperado. Levantou-se, porém, e teve a coragem de ir perto da área do Rio Ave rematar de longe para fazer o 2-2. Aos 48’ viu um cartão amarelo que o tira do clássico com o Sporting... e não deve haver muitos adeptos portistas tristes por isso. 

5 - Nehuén 

Viveu um autêntico pesadelo aos 38’. Não só perdeu a bola quando era o jogador mais recuado do FC Porto, como a tentar fechar o caminho a Clayton, a quem entregara a bola, escorregou e derrubou Diogo Costa, tirando-o do lance para o avançado brasileiro abrir o marcador. Redimiu-se aos 51’ e empatou o jogo, aproveitando uma segunda bola após canto.  

5 - João Mário 

Deambulou um pouco por todo o lado, pisando muito mais terrenos interiores do que lhe é habitual. E talvez por isso, perdeu-se também um pouco mais. Está bem longe da forma que já apresentou em épocas anteriores.

6 - Alan Varela 

Sempre bem posicionado em termos defensivos, foi muitas vezes pronto-socorro. Ganhou quase todos os duelos que disputou e teve critério a construir, tentando encontrar os melhores espaços para a equipa sair a jogar.  

6 - Eustáquio 

Inteligência pura na forma como tentou o chapéu a Miszta aos 14’, depois de o guarda-redes ter saído da pequena área para socar uma bola alta. O polaco ainda corrigiu a tempo. Chamou a atenção a Otávio após uma perda de bola, o que provocou uma tensão com vários jogadores portistas. Apesar de ser o jogador designado para falar com o árbitro, levou cartão amarelo por protestos aos 53’ e talvez por isso saiu aos 67’. 

6 - Francisco Moura

É, provavelmente, o jogador que se sente mais confortável com o sistema tático trazido por Anselmi. Apareceu aberto e em posições interiores, sempre a dar o que a equipa precisava. Quando Mora procurava os terrenos interiores onde se sente mais confortável, o lateral alargava o jogo. Fez um daqueles cruzamentos que no início da época tantas alegrias deram aos adeptos, mas Samu desperdiçou em boa posição.

5 - Samu 

Voluntarioso, mas pouco mais do que isso. Esteve muito desligado do jogo da equipa na maior parte do tempo. Arrancou o cartão vermelho a Panzo no último lance do jogo, numa demonstração de força para lá do minuto 90. Já leva cinco jogos sem marcar, curiosamente, ou não, a equipa não venceu qualquer um deles.  

5 - Gonçalo Borges 

Esteve perto do golo aos 23’, mas foi mais um dos que esbarrou em Miszta. Foi perdendo influência no jogo e saiu pouco depois da hora de jogo. 

5 - Fábio Vieira 

Teve no pé esquerdo as esperanças portistas de resgatar a vitória nos últimos instantes, mas o livre direto não passou a barreira. 

5 - Pepê 

Esteve cerca de 30 minutos em campo e não acrescentou muito em termos ofensivos. À semelhança da equipa, procura encontrar a sua melhor versão porque está muito longe dela.  

(-) - Namaso 

Entrou aos 79’ e teve uma arrancada pela esquerda perto do fim à qual só faltou definir bem no último momento, depois de ter deixado vários adversários para trás. 

(-) Deniz Gul 

Foi lançado aos 84’, motivou a mudança tática para 4-4-2, mas foi mais em desespero. Quase não se deu por ele.   

(Notas dos jogadores do FC Porto: Diogo Costa (6); Tiago Djaló (5), Nehuén Pérez (5) e Otávio (4); João Mário (5), Alan Varela (6), Eustáquio (6) e Francisco Moura (6); Gonçalo Borges (5), Samu (5) e Rodrigo Mora (7); Fábio Vieira (5), Pepê (5), Namaso (-), Deniz Gul (-).