Manchester City e Inter, cabeças de cartaz da primeira jornada europeia da temporada, enfrentavam-se pela primeira vez desde a final da Liga dos Campeões de 2023. Na altura, o jogo, bastante parco em oportunidades flagrantes, acabou com Rodri a coroar os citizens campeões europeus.
Se, na final, a cautela reinou, até pelo peso do jogo, esta partida da fase de liga... não destoou muito. O campeão inglês, com Rúben Dias e Bernardo Silva de início, enfrentava o detentor do título italiano. As capacidades elevadas levaram a que o risco não fosse a principal arma de parte a parte e, como se previa, foi o Man. City que assumiu as rédeas do jogo no Estádio Etihad, perante um Inter mais defensivo, mas nem por isso desconfortável - pelo menos no início.
Aliás, pode até mesmo dizer-se que essa postura conservadora dos nerazzurri, bem definidos no seu 5x3x2 a defender, até permitiu algumas oportunidades de perigo, sobretudo no contra-ataque. A reação inglesa a essas projeções do Inter deu dos momentos mais perigosos do primeiro tempo: Haaland atirou perto, Savinho também podia ter marcado e foi por centímetros que Bernardo Silva, a cruzamento de De Bruyne, não conseguiu abrir a contagem. Tudo igual ao intervalo, com leve ascendente do Manchester City.
O segundo tempo contou com uma novidade: Ilkay Gundogan. O médio alemão, que entrou para o lugar de Kevin De Bruyne, lesionado, deu mais estabilidade ao meio-campo que, no segundo tempo, foi o principal motor de ataque da partida.
O Inter perdeu capacidade de resposta, apenas com dois lances de verdadeiro perigo após o intervalo - uma má entrega de Darmian e um remate por cima de Mkhitaryan -, enquanto o City ia crescendo. Gundogan tentou várias vezes bater Sommer, mas quando não era o guarda-redes, com grandes intervenções, a pará-lo, era a falta de pontaria. A superioridade não se traduziu em golos e, consequentemente, em pontos. Duelo de gigantes termina em igualdade, um ponto para cada lado que, certamente, será mais saboroso para os visitantes que para os anfitriões.