A espera está quase a acabar. Depois de uma temporada de Fórmula 1 de 2024 que se revelou bastante interessante, o período de espera está quase a acabar. Já se conhecem os carros para 2025 e os testes já deram uma ideia de quem parte com uma boa base e quem não parte como gostaria. Mas há também muitas novidades que aumentam o interesse para este ano.

Neste que é o último ano dos atuais regulamentos, a McLaren sagrou-se campeã de construtores em 2024 e os testes do Bahrain parecem confirmar que a escuderia britânica também parte com vantagem para esta época. Lando Norris falhou a conquista do título de pilotos no ano anterior, mas parece que vai ter outra oportunidade, sendo que a McLaren é apenas uma de duas equipas (para além da Aston Martin) que mantém os seus pilotos para este ano, com Oscar Piastri a manter-se em Woking.

Isto quer dizer que há muitas mudanças a ter em conta, sendo que a maior delas é mesmo a de Lewis Hamilton para a Ferrari. O piloto estatisticamente mais bem-sucedido da história da Fórmula 1 vai juntar-se à equipa mais bem-sucedida e mais antiga do desporto. Charles Leclerc será o seu colega de equipa e resta saber se os italianos terão carro para lutar pelo título, com Hamilton de olhos postos no oitavo.

Max Verstappen foi campeão de pilotos em 2024 e terá agora um colega de equipa que procurará fazer melhor do que Sergio Pérez, embora ainda só tenha 11 Grandes Prémios de Fórmula 1 feitos. Falamos de Liam Lawson, que teve uma ascensão meteórica e já está numa equipa grande, embora tenha tido vida difícil na última época, com várias equipas a igualá-los em termos de performance.

Outra estreia numa equipa grande é a de Andrea Kimi Antonelli, substituto de Lewis Hamilton na Mercedes. O italiano é visto como um dos grandes prodígios do automobilismo, embora a época na Fórmula 2 não lhe tenha corrido nada de especial, e foi uma aposta forte da Mercedes para fazer equipa com George Russell. A pré-temporada parece ter corrido bem aos germânicos, parecendo haver algum equilíbrio com a Ferrari, embora só tenhamos a certeza quando as sessões a sério começarem.

Estas quatro equipas (McLaren, Ferrari, Red Bull e Mercedes) irão constituir com quase toda a certeza a zona alta da tabela classificativa, mas há também mudanças nas restantes equipas. Tirando a Aston Martin, que mantém Fernando Alonso e Lance Stroll, as outras equipas apresentam novidades.

Destaque para Ollie Bearman (que já fez corridas em 2023), Isack Hadjar e Gabriel Bortoleto, que têm colegas de equipas bem duros, como são Esteban Ocon (Haas), Yuki Tsunoda (Racing Bulls) e Nico Hulkenberg (Sauber), respetivamente. Ocon e Hulkenberg também são novidades nas respetivas equipas, como é Carlos Sainz na Williams, que vai fazer uma parceria bem promissora com Alex Albon, que ainda não teve um colega de equipa deste calibre desde que chegou à escuderia britânica. A primeira paragem é na Austrália, já este fim de semana, e seguem-se depois mais 23 Grandes Prémios, com o último a ser em Abu Dhabi, como é habitual, no início de dezembro. Veremos se a época será tão competitiva como foi durante grande parte da temporada passada, mas motivos de interesse não faltam.