Depois de ser adjunto de Ten Hag, Ruud van Nistelrooy assumiu o comando técnico do Manchester United, de forma interina, até à chegada de Rúben Amorim, marcada para o dia 11 de novembro. Numa altura em que o futuro do neerlandês ainda é incerto, o antigo jogador dos red devils mostra-se disposto a assistir o treinador português: «Penso que este seria o único trabalho que eu aceitaria como assistente. Para mim, era importante ter uma ideia de como as coisas estavam a correr ao longo de dois anos e, depois disso, tomar uma decisão. Se isto é algo que me satisfaz? Devo dizer que, para já, gostei muito do papel [de treinador-adjunto].»
«Obviamente, a decisão de vir para o Man. United foi muito importante e é por isso que estou neste cargo e posso empenhar-me no papel de treinador adjunto. Fi-lo com grande orgulho e gostei muito e vou voltar a gostar depois disto. Ao fim de dois anos, tenho de ver como correm as coisas. Não estou aqui para provar o meu valor dessa forma. Estou aqui para ajudar. Estou aqui para fazer o melhor que posso. O clube é o mais importante e fazer o melhor que pudermos para obter um resultado no domingo. É esse o meu objetivo. Todas as outras coisas não estão na minha cabeça», referiu na antevisão ao jogo com o Chelsea.
O neerlandês falou, ainda, de Manuel Ugarte, que trabalhou com Amorim no Sporting: «Estou convencido de que Manuel será um grande jogador para o United. Penso que ontem [na quarta-feira, frente ao Leicester] teve um desempenho muito bom, contra o Fenerbahçe. Acho que é preciso ter cuidado com a contratação de jogadores numa fase inicial, jogadores que estão cá há dois ou três meses. É uma grande contratação, muito bom jogador, profissional, tem qualidades muito específicas no meio-campo, mete-se entre os jogadores, pode recuperar muitas bolas para nos colocar em posições de ataque. Além disso, com a bola, é muito bom, pelo que penso que será um jogador muito bom para este clube.»