
Álvaro Morata assumiu que deveria ter pensado melhor quando decidiu deixar o Atlético Madrid.
«Creio que no verão deveria ter pensado melhor as coisas, se deveria ter saído ou não. Quando não estás bem a um certo nível da tua vida, tomas decisões equivocadas em todos os adeptos. Mas isso não se pode mudar, agora estou muito feliz. Se pudesse dar marcha atrás, seguramente não teria tomado essa decisão. Agora venho aqui e dou conta de que não soube ver a realidade. Quando fomos campeões da Europa, no Atlético Madrid havia cada vez mais gente que gostava de mim e conseguiam entender-me», referiu, em entrevista à Cadena SER, falando sobre o dérbi entre Atlético Madrid e Real Madrid da UEFA Champions League e o polémico penálti de Julián Álvarez.
«Não acho que alguém veja claramente que toca duas vezes. Se estivesse nessa equipa e isso acontecesse comigo, teria passado duas semanas preocupado. Vinícius na Arábia Saudita? Não o conheço bem, depende das exigências de cada um. É igual se me criticam, mas não me parece uma barbaridade que vá um tempo e tenha tempo para voltar. O futebol é ligado às cores e às paixões. Nos outros trabalhos não te oferecem 100 vezes mais do que ganhas», apontou.
O avançado internacional espanhol está no Galatasaray, rival do Fenerbahçe, de Mourinho.
«É impressionante, multicultural. A rivalidade é extrema, quando acaba um Galatasaray-Fenerbahçe, a polícia entra em campo para que não haja problemas e é difícil manter conversa com alguém de outra equipa. No primeiro jogo estive lesionado, mas estavam 30 mil polícias no estádio. Não vi Mourinho, não falei com ele. Mas respeito-o muito e tenho um grande carinho por ele, porque me deu a oportunidade de jogar pela primeira vez. Talvez devêssemos esperar pela saída da Turquia para falarmos (risos)», concluiu.