Eduardo Quaresma (7)
Valente. Poderia ser o nome do meio deste central que encara cada lance como se fosse o último. E se estamos a falar num jogo de exigência máxima, daqueles jogos grandes, parece que se transcende. Anulou com classe todas as tentativas de Gittens, uma das estrelas da equipa alemã, cortes arrojados (um deles a Brandt, aos 45+2’ que ficou na retina), um dos melhores.
Diomande (6)
Imponente. O duelo que foi travando com Guirassy, sem conceder espaços para a explosão e verticalidade do guineense. Atravessa um bom momento e isso ficou provado com uma exibição sólida, consistente e eficaz a bloquear muitos caminhos para os atacantes da equipa germânica.
Gonçalo Inácio (5)
Confiável. Eficaz na ocupação do espaço, perfeitamente identificado com o sistema, esteve confortável na marcação ao veloz Adeyemi. Esteve bem menos assertivo no capiítulo do transporte e passe longo. Ainda asim, sem se expor muito, num jogo sem ritmo elevado, cumpriu com exibição regular.
Esgaio (5)
Regressado. Não era titular desde outubro do ano passado... curiosamente também num jogo de champions (com o Sturm Graz). Disciplinado, atento às entradas de Brandt e Adeyemi, não comprometeu em termos defensivos.
Hjulmand (5)
Prudente. Caiu no relvado aos 19’ agarrado ao tornozelo esquerdo. Regressou, de forma cautelosa, não escondendo o desconforto. Ainda mostrou pormenores de classe, na condução e gestão da bola, sem grande exuberância, mas, por percaução, ficou no balneário logo ao intervalo.
João Simões (4)
Alarmante. Mais um a juntar-se ao vasto lote de lesionados do leão. Saiu aos 40’, depois de um problema no pé direito, ocorrido num dos duelos do meio-campo. No período que esteve em campo mostrou mais vontade do que clarividência. Fruto de algumas más decisões na condução do jogo.
Matheus Reis (5)
Disciplinado. E muito competente pelo corredor esquerdo, sempre muito ativo e disponível para os duelos, jogo apenas beliscado por um lapso, aos 69’, quando deixou fugir Reyna que atirou ao ferro da baliza de Rui Silva.
Quenda (5)
Apagado. O desgaste físico torna-se bem evidente quando deixa de ir para cima dos adversários, arrisca menos, mais contido nas ações. Procurou ligar a equipa na linha ofensiva mas poucas vezes teve espaço (e bola) para aparecer. Foi, por isso, um jogo onde não comprometeu mas esteve longe do brilhantismo que já mostrou esta época.
Harder (6)
Distante. Da baliza de Kobel, muito isolado, grande parte das vezes era ele contra o mundo. Com uma linha defensiva do leão muito recuada, sentiu dificuldades para poder aparecer, mas nunca atirou a toalha ao chão e fez por deixar marca. Ganhou muitos duelos a Emre Can e teve duas raras ocasiões para marcar (81’), após um bom cruzamento de Debast, e aos 85’, num remate de cabeça que saiu fraco.
Biel (5)
Descarado. Bom toque de bola, veloz nas ações, drible curto. Numa equipa pouco audaz ofensivamente destacou-se por algumas arrancadas que agitaram o jogo, mas sem efeitos práticos. Uma estreia no onze marcada pela irreverência deste brasileiro contratado na última janela de mercado.
Suplentes
Debast (6)
Dinâmico. Um jogador multifacetado, com várias valências técnicas, que permitem encaixar-se em muitos sistemas. Chamado de urgência após a lesão de João Simões, o belga foi importante na consistência defensiva no meio-campo e no critério de passe que foi uma das lacunas do primeiro tempo.
Alexandre Brito (5)
Audaz. Estreia na Liga dos Campeões a mostrar ambição e pouco receio. Não tremeu (até arriscou um remate de longa distância, 62’), foi destemido e deixou margem para futuras oportunidades.
Afonso Moreira (6)
Objetivo. Deu acutilância e profundidade ao corredor esquerdo, com boas incursões e muita irreverência na forma como foi para cima de Reyson.
Maxi Araújo (5)
Vertical. Entrada positiva pela velocidade que incutiu a um leão muito encolhido. Deu alguns metros ofensivos à equipa e foi competente a fechar o corredor esquerdo.
Lucas Anjos (-)
Desconhecido. Um nome que ficou gravado em Dortmund com a primeira aparição na equipa principal. E a sonhar com mais...