
Foi nas últimas palavras do seu discurso que Pedro Proença deixou as principais promessas: o recém-eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol – com expressiva margem de 75% dos votos – garantiu que irá «tornar o futebol português mais forte» e «fazer o que ainda não foi feito».
Antes, nas suas palavras de vitória, o ainda presidente da Liga de Clubes em exercício deixou palavras de agradecimento, incluindo ao seu opositor, Nuno Lobo, que encabeçava a Lista 2. «Permitam-me dizer que é um momento de grande felicidade pessoal para toda a minha equipa, mas antes de qualquer outra referência é o meu dever, nesta altura, deixar um cumprimento muito especial ao candidato da Lista 2, o candidato Nuno Lobo», registou.
Proença cumprimentou Lobo e «os membros da sua equipa» e valorizou a importância da sua concorrência. «A sua participação neste ato eleitoral valorizou a vitória no dia de hoje, permitindo que visões diversas pudessem contribuir para o futuro do futebol em Portugal», transmitiu, endereçando ainda «uma salvação muito especial e de agradecimento» ao presidente da Comissão Eleitoral, José Luís Arnaut.
Num discurso sem espaço a perguntas da comunicação social presente e perante os associados que o elegeram, esta sexta-feira, presidente da FPF, o antigo árbitro internacional salientou também o papel de Arnaut nas eleições disputadas esta sexta-feira «por ter conduzido com elevação e imparcialidade todo este processo eleitoral». Seguir-se-á, esta terça-feira, a tomada de posse de forma a que tenha lugar, de forma oficial, a sucessão a Fernando Gomes, que cessa funções na FPF.