Poucos meses depois de ter direito a votar ou a tirar a carta de condução, Francisco Chissumba já começa a andar nas bocas do mundo. Nascido a 29 de maio de 2005, o jovem lateral-esquerdo conta, atualmente, 19 anos de idade, mas as qualidades que tem vindo a demonstrar nos últimos tempos já aguçam o apetite de clubes estrangeiros.

A caminhada do jovem lateral-esquerdo na elite bracarense começou no final de janeiro, mas daí para cá tem sido… Chissumba e mais 10. O canhoto foi lançado por Carlos Carvalhal na receção ao Boavista (3-0), na 19.ª jornada da Liga, e não mais perdeu o lugar.

Seguiram-se titularidades com Lazio (1-0), para a UEFA Europa League, Moreirense (2-1), Gil Vicente (2-0), Vitória de Guimarães (0-0) e Nacional (1-0), todos para o campeonato, sendo que Chissumba foi apenas substituído nos instantes finais do duelo europeu diante dos romanos. O camisola 55 tem cumprido a preceito as indicações dadas pelo técnico, com a adenda de que o setor defensivo vive um período de enorme prosperidade, dado que também ajuda a comprovar a integração plena do esquerdino nas dinâmicas coletivas.

E se representar um clube como o SC Braga já é, à partida, sinónimo de poder despertar cobiça além-fronteiras, Francisco Chissumba é o mais recente exemplo disso mesmo. A BOLA sabe que Nice (França) e Bolonha (Itália) enviaram emissários à Pedreira no embate da passada sexta-feira, frente ao Nacional, e que no bloco de apontamentos dos representantes de ambos os clubes ficaram registos extremamente positivos da exibição do internacional sub-19 português – num futuro próximo deverá ser chamado aos sub-21.

Francisco Chissumba, que tem contrato com o SC Braga até 2028, fez todo o percurso dito normal na ótica do contexto bracarense, passando pelos sub-19 (também ajudou a equipa a brilhar na UEFA Youth League), sub-23 e equipa B, e rapidamente subiu ao mais alto patamar competitivo dos minhotos.

A SAD liderada por António Salvador sabe que tem em mãos um autêntico diamante e uma eventual saída na próxima época dependerá… dos números. Bolonha e Nice terão os seus argumentos, mas não é de entranhar que clubes de maior dimensão possam também vir a entrar na corrida pela contratação do jogador.