O órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro destacou que a taxa média anual de desemprego no país caiu 1,2 pontos percentuais face à de 2023 (7,8%), o que significou uma queda de 1,1 milhões de pessoas desempregadas em 2024 (7,4 milhões) face à média de 2023 (8,5 milhões).

A média da população a trabalhar no Brasil no ano passado também atingiu um recorde na série histórica do IBGE, com 103,3 milhões de pessoas, mais 2,6% do que em 2023 (100,7 milhões). 

"Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores que, inicialmente, em 2022, respondia como uma recuperação das perdas geradas durante a pandemia de covid-19", avaliou Adriana Beringuy, coordenadora da sondagem do IBGE.

"Em 2023 e 2024 os ganhos ainda expressivos, mesmo após a recuperação de ocupação após a pandemia, foram fundamentais para o alcance desses recordes", acrescentou.

A taxa de informalidade, ou seja, de pessoas que trabalham sem contrato de trabalho no país sul-americano, caiu de 39,2% para 39% em 2024.

Essa melhoria deve-se, em parte, à criação de 1,7 milhões de empregos formais, aqueles com contrato de trabalho e todos os benefícios sociais, segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Ministério do Trabalho do Brasil.

O contingente de pessoas que trabalham por conta própria no país no ano passado também atingiu o recorde da série histórica do IBGE, com uma estimativa anual de 26,1 milhões de pessoas, um crescimento de 1,9% face a 2023, quando foi de 25,6 milhões.

Já o valor anual do rendimento habitual recebido pelos trabalhadores brasileiros foi estimado em 3.225 reais (534 euros) em 2024, um aumento de 3,7% em comparação com 2023.

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