Carlos Moedas falava aos jornalistas no Terreiro do Paço, onde vai decorrer a festa do Fim de Ano, com música e fogo de artifício, numa iniciativa que tem um investimento "à volta dos 500 mil euros".

"Não há aqui grande mudança nos custos em relação aos outros anos", afirmou Carlos Moedas.

Esta é "mais uma grande noite aqui em Lisboa e aproveito para desejar um bom ano aos lisboetas e aos portugueses", começou por dizer o autarca, junto ao palco onde vai decorrer o concerto de Fim de Ano.

"Temos esta tradição única de ter aqui este Fim de Ano que vai ter mais de 100 mil pessoas. Com o fogo de artifício, com José Cid e com Mickael Carreira, é mais um grande momento da cidade", prosseguiu, salientando tratar-se de uma "tradição que vai além-fronteiras".

Carlos Moedas disse esperar "muitos turistas" e "também muitos lisboetas".

"Venham cedo, não tragam nada que sejam garrafas de vidro, não tragam nenhum tipo de objeto cortante, não vamos poder deixar entrar pessoas nessas condições", avisou o autarca.

Carlos Moedas desejou "sobretudo muita esperança e muita saúde para um ano que aí vem, que é o ano de 2025, um ano de grandes desafios a nível mundial", sublinhando que "Lisboa vai continuar a lutar para ser esta cidade que é capital da cultura, da inovação".

Quanto a medidas de segurança, o presidente da capital afirmou serem as "normais" para que as pessoas se sintam seguras: "Não há nada especial em relação aos outros" anos.

Sobre as deslocações até ao recinto do Terreiro do Paço, o presidente da câmara de Lisboa recordou que desde o início das iluminações existem transportes para levar as pessoas desde o Campo Grande e de outros pontos da cidade e pediu para que deixem "os carros estacionados nos parques, gratuitamente, para vir depois de transportes públicos".

"Peço a todos que venham de transportes públicos", uma vez que o condicionamento do trânsito no local "é total à volta desta zona".

"Portanto, vir de carro não é uma boa ideia", rematou Carlos Moedas.

Quanto à paralisação da recolha do lixo, o autarca agradeceu aos lisboetas, juntas de freguesia e aos trabalhadores da câmara "que em situações muito difíceis estiveram aqui a trabalhar durante estes dias".

A situação "ainda nos preocupa porque ainda há greve até 02 de janeiro, ainda há aqui uma grande preocupação da minha parte", admitiu.

Apesar da greve, o autarca disse que a situação não tem "corrido mal", já que, "dentro da dificuldade", foi possível "gerir uma situação difícil".

O trânsito automóvel está condicionado desde as 16:00 de hoje na Praça do Comércio, em Lisboa, devido às festas de Ano Novo, tendo a PSP também aconselhado a que os participantes nos festejos se deslocassem de transportes públicos.

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