
Falando durante um encontro com jornalistas em Vila Nova de Gaia, Nuno Vasconcelos afirmou que a concessão de Espinho é que mais fatura, seguindo-se o Casino de Vilamoura, o da Praia da Rocha (Portimão), o de Chaves e o de Montegordo.
No que se refere ao negócio da hotelaria - o grupo Solverde explora quatro hotéis em Portugal (Hotel Solverde -- Vila Nova de Gaia, Hotel Apartamento Solverde -- Espinho, Hotel Algarve Casino -- Praia da Rocha e Hotel de Chaves) -- deverá manter-se "ao nível de 2017", que foi "o melhor ano de sempre para todas as unidades", com uma faturação global em torno dos 13/14 milhões de euros.
De acordo com Nuno Vasconcelos, uma das apostas do grupo Solverde em 2019 será o 'Casino Solverde Online', lançado em setembro de 2017 e em cuja promoção serão investidos 1,5 milhões de euros no próximo ano.
Segundo o diretor-geral de 'marketing' da Solverde, esta campanha promocional pretende marcar o "relançamento" daquele que é considerado "o sexto casino da Solverde" e assinalar o facto de ter recentemente passado a estar disponível 'online' o jogo Blackjack, "muito valorizado" pelos jogadores de casino e que a Solverde "não conseguiu oferecer" no primeiro ano de operação do casino virtual.
Adicionalmente, disse, passaram também recentemente a estar disponíveis no casino 'online' da Solverde os jogos do fornecedor NetEnt.
Do montante total a investir em promoção do negócio de jogo 'online', um milhão de euros serão aplicados numa campanha promocional "com uma muito forte componente digital e em meios tradicionais como a televisão", a que se juntarão mais 500 mil euros em ações de exterior e 'roadshows' promocionais.
Passado um ano desde o lançamento do 'Casino Solverde Online', Nuno Vasconcelos faz um balanço positivo da operação, apontando "mais de 100 mil clientes 'online' registados", mas admite a expectativa "de que algumas coisas tivessem sido melhores", nomeadamente ao nível da oferta de jogos disponibilizada aos utilizadores.
O grupo português foi fundado em 1972 por Manuel de Oliveira Violas. Em 2007, o grupo Violas SGPS, maior acionista, lançou com sucesso uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Solverde, a 17,50 euros por ação, com o objetivo de controlar o restante capital e retirar a empresa turística da bolsa de valores.
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Lusa/fim