O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) convocou uma greve de dois dias, reivindicando a valorização da carreira, a revisão da tabela salarial e condições de trabalho para combater a fraude e evasão fiscal.

"Mais de 70% de serviços de Finanças estão encerrados hoje", lê-se numa nota do sindicato.

Em Lisboa, Loures, Torres Vedras, Sintra e Vila Franca de Xira as repartições de Finanças estão encerradas, detalhou no mesmo comunicado.

Por sua vez, em Viseu estão encerrados 20 dos 24 serviços nos vários concelhos, enquanto no Porto mais de duas dezenas de serviços estão fechadas.

A estrutura sindical espera que, durante o período da paralisação, os serviços de Finanças e aduaneiros de todo o país sejam afetados.

O STI prevê mais de 1.500 trabalhadores na concentração que decorre, desde as 12:00, no Largo do Carmo, em Lisboa, com destino à Assembleia da República.

Entre as exigências do sindicato estão um aumento adicional de 10% ao ano, a começar em 2025 e a terminar em 2027, de forma a compensar as perdas de poder de compra e alinhar com a valorização salarial de outras carreiras gerais que viram a sua tabela salarial revista em 2023 e progressões no máximo de seis em seis anos para que seja possível atingir o topo da carreira em 30 anos de trabalho.

O STI exige ainda a resolução imediata do problema dos colegas não licenciados, que seja conferida aos trabalhadores a "autoridade necessária" para desempenhar a sua missão ou ainda um "regime rigoroso" de admissões à AT e acesso exclusivo às funções tributárias e aduaneiras com base nas regras definidas no regime de carreiras em vigor.

PE (LT) // CSJ

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