
Boas notícias! Existe um medicamento experimental que parece reduzir o risco de Alzheimer em indivíduos destinados a desenvolver a doença nos seus 30, 40 ou 50 anos, concluiu um novo ensaio clínico feito na Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
De acordo com os investigadores, citados em comunicado, os resultados do estudo sugerem, "pela primeira vez num ensaio clínico", que um tratamento precoce para remover as placas amilóides do cérebro, muitos anos antes do aparecimento dos sintomas, pode atrasar o aparecimento desta doença.
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O ensaio clínico envolveu 73 pessoas com mutações genéticas raras e hereditárias que provocam a produção excessiva de amiloide no cérebro, "o que praticamente garante que irão desenvolver a doença de Alzheimer na meia-idade", explicam os cientistas.
Para um subgrupo de 22 participantes que não apresentavam problemas cognitivos, no início do estudo, e que receberam o medicamento durante mais tempo, em média oito anos, "o tratamento reduziu o risco de desenvolver sintomas de essencialmente 100% para cerca de 50%".
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