Os professores que esta semana recusem a vaga atribuída no concurso extraordinário ficarão impedidos de exercer funções este ano lectivo, mas não serão alvo de um processo disciplinar, esclareceu o ministério da Educação.
"O Ministério da Educação estava a criar grandes expectativas para tentar resolver este problema porque, afinal, o que está aqui em cima da mesa é a falta de professores e o problema resolve-se com medidas adequadas", disse o secretário-geral adjunto da FENPROF José Feliciano Costa.
Os professores que esta semana recusem a vaga atribuída no concurso extraordinário ficarão impedidos de exercer funções este ano letivo, mas não serão alvo de um processo disciplinar, esclareceu o ministério da Educação.
Cerca de 8000 professores dos ensinos básico e secundário vão receber em Novembro o acerto salarial pela recuperação do tempo de serviço congelado, que já permitiu a 20.897 docentes progredirem na carreira.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) disse hoje que o concurso extraordinário que permitiu a vinculação de 1.822 docentes em escolas carenciadas não resolve o problema da falta de professores.
Segundo dados do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, a que a Lusa teve acesso, 8.007 professores terão aumentos salariais no vencimento de novembro, com efeitos retroativos a setembro.
Quase 80% (1.822) das 2.309 vagas do concurso direcionado para escolas das regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, classificadas como carenciadas devido à falta de professores, foram ocupadas, adiantou hoje o Ministério da Educação.
Professores e trabalhadores das escolas cumprem hoje um dia de greve nacional para exigir a valorização profissional, uma paralisação convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) que inclui protestos em várias cidades.
Não é fácil chegar ao Pitch final e apresentar a ideia de negócio perante um júri rigoroso. Intuitivo, GovGPT e Scoutz conseguiram, mas só uma ganhou o primeiro prémio: a Intuitivo, uma startup "made in" Portugal.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou hoje a realização de uma greve nacional de professores e não docentes no dia 15 de novembro para exigir a valorização dos trabalhadores das escolas.
O projeto é dirigido aos profissionais de educação e media com componentes de formação, mas também aos próprios jovens, tendo sido desenvolvidos três jogos.
O PCP vai propor em sede orçamental a vinculação dos professores com três ou mais anos de serviço e um reforço de investimento, em 300 milhões de euros, no alargamento da oferta de habitação pública.
O apoio à deslocação voltou a ser uma das medidas mais contestadas pelas bancadas, que apontaram a injustiça para um docente deslocado que fique colocado numa escola mesmo ao lado de uma que dava direito ao subsídio de deslocação.
O "Correio da Manhã" noticia esta terça-feira, citando dados do Ministério da Educação, que em julho de 2027 haverá 91.275 docentes colocados nos três últimos escalões da carreira.
O ministro da Presidência afirmou hoje que o estudo que alerta para a falta de professores “está muito em linha” com o diagnóstico do Governo e admitiu que poderá ser necessário adotar mais medidas para minimizar o problema.
As escolas terão falta de professores com habilitação profissional a praticamente todas as disciplinas dentro de seis anos, caso não sejam tomadas medidas estruturais, alerta um estudo da Edulog hoje divulgado.
Um novo inquérito a nível europeu encomendado pela Epson mostra que 66% dos professores e 66% das famílias portuguesas querem que seja dada mais atenção aos materiais impressos na sala de aula, tais como manuais escolares e fichas de trabalho impressas.
Cerca de cem professores estão concentrados junto ao Ministério da Educação para exigir o alargamento do apoio financeiro a todos os docentes colocados longe de casa, como Catarina ou Filipe, que hoje participam no protesto.
“Desde 2018, cerca de 50.000 professores não foram devidamente reposicionados, resultando na colocação de docentes com o mesmo tempo de serviço em escalões distintos, devido exclusivamente a normativos legais", diz o texto da petição.
Manifestação de professores e docentes foi convocada hoje pela Fenprof para contestar as regras de atribuição da verba aos professores colocados longe de casa.