Com uma maioria relativa no parlamento, Luís Montenegro sai destas legislativas vitorioso, mas refém. E sim, o PS ainda pode ganhar, mas Pedro Nuno Santos sabe que a única coisa que vai liderar nesta altura é mesmo a oposição. Ventura celebrou — e com razão —, mas escasseia o tempo da indefinição pa
O Chega entrou no domingo para o terceiro lugar das forças políticas com mais mandatos no parlamento, a seguir ao PSD e ao PS, superando em três deputados os 45 que o PRD de Herminio Martinho tinha alcançado nas eleições de 1985.
A CDU registou este domingo o pior resultado de sempre em eleições legislativas, ao perder mais 36 mil votos e descer de seis para quatro deputados, agravando ainda mais o desaire eleitoral de 2022.
Música, palmas, gritos. Agitar de bandeiras. “Que grande noite tivemos hoje”, reagiu André Ventura aos resultados eleitorais desta noite.
“Uma coisa temos a certeza: não sabemos ainda como esta noite ficará conhecida na história de Portugal mas há um dado que já temos a certeza: esta é a noite em q
O pior cenário confirma-se e o país fica com um xadrez parlamentar muito complicado de gerir e, sobretudo, com grande probabilidade de não garantir condições de governabilidade durante quatro anos.
O presidente do PSD disse hoje esperar que PS e Chega “não constituam uma aliança negativa para impedir o Governo que os portugueses quiseram”, voltou a recusar entendimentos com o partido de André Ventura, mas sem excluir diálogo.
O presidente da IL afirmou hoje que o cenário político que saiu das eleições legislativas é complicado e que os próximos dias serão determinantes para a sua clarificação, mostrando-se disponível para assumir responsabilidades e ser parte da solução.
Não há prazo legal para tomar posse, mas o processo tem levado, em média, cerca de um mês após legislativas. Futuro governo poderá tomar posse até final de abril.
Líder da AD pediu ao Chega e ao PS que assumam as suas responsabilidades e não formem uma "aliança negativa" para derrubar o governo ou criar instabilidade. Isto poque Pedro Nuno Santos disse que votaria contra o Orçamento da AD.
“O PS será oposição. Vamos liderar a oposição”, afirmou o secretário-geral do Partido Socialista, na sede de campanha, assumindo que é “quase impossível” vencer estas eleições. Pedro Nuno Santos não está disponível para viabilizar orçamentos e garante que não vai ceder a "pressões".
O presidente do Chega considerou hoje que os portugueses deram à direita um mandato para governar Portugal e defendeu que só um partido "muito irresponsável" deixará o PS governar, insistindo num acordo de governo com o PSD.
O presidente do PSD afirmou hoje ter a “expectativa fundada” de que o Presidente da República o indigite como primeiro-ministro para formar Governo, dizendo que “parece incontornável que a AD ganhou as eleições e o PS perdeu as eleições”.
O líder do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), e cabeça de lista por Lisboa nestas eleições legislativas, defendeu hoje que o partido foi “o grande vencedor da noite” ao conseguir mais de 99 mil votos.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, assumiu no domingo que o resultado da CDU nas eleições legislativas constituiu “um desenvolvimento negativo”, ao ver consumada a redução da sua representação parlamentar e com uma percentagem abaixo dos resultados de 2022.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, assegurou esta noite que o partido será parte de uma “solução que afaste a direita do Governo”, considerando que a “inegável viragem à direita” é resultado da “política desastrosa” da maioria absoluta do PS.
O secretário-geral do PS afirmou hoje que os socialistas viabilizam um Governo minoritário da AD, não votando qualquer moção de rejeição a esse executivo, mas frisou que irá liderar a oposição e não o suportará no parlamento.
O líder do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), e cabeça de lista por Lisboa nestas eleições legislativas, defendeu hoje que o partido foi “o grande vencedor da noite” ao conseguir mais de 99 mil votos.
O porta-voz do Livre garantiu hoje que o partido “sabe crescer bem e com responsabilidade” e definiu como principal alvo o Chega, afirmando que quer “rebentar o balão” da extrema-direita.