
O salmão de cativeiro é tão mau para a saúde como se diz? A nutricionista Vanessa Costa explica ao jornal Metrópoles que não há nenhuma evidência científica sólida que ateste esta ideia.
Referindo-se a publicações nas redes sociais que contêm desinformação, entende que são essas partilhas que "generalizam práticas questionáveis de outros países". "A Noruega, em particular, é referência mundial em aquicultura e possui uma forte regulação sanitária", diz.
Leia Também: 'Remédio' natural. Chá atua contra a hipertensão e protege o pâncreas
Já a nutricionista Mayara Cristina conta que, na criação em grande escala, o uso de antibióticos e pesticidas acaba por ser necessário para evitar que os peixes adoeçam. "Comer demais substâncias químicas pode causar problemas hormonais, de imunidade e até aumentar o risco de cancro", alerta, ainda que faça questão de sublinhar que "as quantidades permitidas são controladas por órgãos de segurança alimentar". "Apesar de existirem receios sobre como o salmão é criado em cativeiro, os órgãos de saúde da Noruega e Europa afirmam que podemos comê-lo sem medo", reforça.
A especialista acrescenta que "a alimentação do salmão criado em cativeiro pode mudar a quantidade de ómega-3 e aumentar a gordura má".
Leia Também: Da próxima vez que comer torradas com manteiga, lembre-se disto