"Temos um cumulativo de 33 casos, salientando que todos são ambulatórios, não teve nenhum caso grave, internado e nem óbito", disse Julieta Fernando, diretora de saúde do distrito de Marromeu, citada hoje pela comunicação social.

Segundo a responsável, o primeiro caso de sarampo foi registado num recém-nascido, em 05 de setembro, na localidade de Nensa, o que levou a que as autoridades fizessem o rastreio da doença.

"Estamos a fazer a prevenção e a vacinação também. Temos brigadas móveis, estamos a fazer o bloqueio ao nível da localidade de Nensa", disse a diretora de saúde, referindo medidas para travar a propagação da doença.

Moçambique anunciou, em 13 de setembro, o início da vacinação contra o sarampo na província de Cabo Delgado, na zona norte, onde previa imunizar 1,7 milhões de pessoas após o registo de 341 casos do surto e 18 mortes.

A Lusa noticiou em 10 de agosto de 2023 que Moçambique vacinou contra o sarampo, em menos de uma semana, cinco milhões de crianças, dos 9 meses até aos 4 anos, para evitar um surto da doença em cinco províncias, acima do inicialmente estimado, anunciaram as autoridades.

Na altura, a campanha decorreu de 31 de julho a 04 de agosto, em todos os distritos das províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia, bem como em nove distritos da província de Niassa.

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