A pré-época da Yamaha no MotoGP foi promissora. No entanto, a realidade quando a competição começou foi um pouco diferente, e as YZR-M1 não conseguem manter um ritmo competitivo durante toda a corrida.

Isso viu-se quer na Tailândia, quer na Argentina, com alguns dos seus pilotos a sofrerem uma quebra de ritmo depois de rodarem em posições de top dez. Alex Barros salientou no PecinoGP que há um desgaste significativo dos pneus:

A Yamaha, que na pré-temporada parecia uma moto que ia fazer algo, apresentou problemas durante a corrida. Tem um desgaste muito grande. Eu consegui falar com o Miguel Oliveira, […]. O Miguel disse que a moto tem um quadro excelente comparando com a Aprilia, vira muito, é quase impossível cair com aquela moto. Só que não tem tração, e falta velocidade de ponta – de quarta para cima, a moto não anda o que anda a Aprilia ou a Ducati. Só que ele também está a encontrar dificuldades na travagem, e não poderia ter. Se a travagem fosse boa, ele conseguiria minimizar o problema, só que essa distração… podem ver que as Yamaha, do meio ou três quartos de corrida para a frente, perdem muito. Não conseguem manter o ritmo.

O antigo piloto brasileiro salientou que estas dificuldades afetam vários pilotos da Yamaha visivelmente, sendo que a moto não tem um bom desempenho para corrida: ‘Tanto que se vê o [Fabio] Quartararo em quinto ou sexto, e termina em 12.º. E também o Jack Miller a fazer corridas excelentes, acontecendo o mesmo. Porque desgasta muito o pneu, está com um desgaste muito alto. Então, a Yamaha, até agora – mesmo tendo melhorado – não tem ritmo de corrida. Está com um problema grave de desgaste do pneu’.