Após, há dois verões, os Celtics terem assinado um contrato recorde da história da NBA ao renovarem com Jaylen Brown por cinco anos, a começar precisamente em 2024/25, no valor de $286,23 milhões (€263,36 milhões), o que superou os $276,1 milhões (€264,36 milhões) oferecidos pelos Nuggets a Nikola Jolic, em julho a formação de Boston voltou a bater outro recorde.

Desta feita ao renovarem com Jayson Tatum por cinco épocas e $314 milhões (€288,9 milhões), que entra em vigor a partir de 2025/26. Ao contrário do que se pensava que iria acontecer com Brown, cuja prorrogação atingiria os $303,7 milhões, foi Tatum quem, na verdade, conseguiu o primeiro contrato acima dos 300 milhões, o que lhe permite receber $51,4 milhões (€47,3 milhões) na próxima época e $71,4 em 2029/30 (€65,7).

Tecto salarial de €129,36 milhões

 O tecto salarial para 2024/25 é de $140,6 milhões (€129,36 milhões), com o imposto da taxa de luxo a ser colocado em $170,8 milhões (€157,15 milhões).

A massa salarial de uma equipa não pode ficar abaixo dos $126,529 milhões (€116,47 milhões), 90% do tecto, e cada formação está limitada a 15 jogadores, mínimo de 14 (12 activos), a que se podem juntar três com contrato de duas vias para poderem jogar também na G League, mas cujos vencimentos não influem para o tecto salarial.  

18 clubes passam a taxa de luxo, Suns mais que todos

 Das 30 equipas, apenas Pistons e Jazz não atingem o tecto salarial de 140,588 milhões de dólares (129,353 milhões de euros). Dezoito passam a taxa de luxo dos $170,8 milhões (€157,15 milhões), o que as obriga a pagar dólar e meio por cada um excedente.

Depois, três atingem o primeiro nível de $178 milhões (€164 milhões) e sete o segundo, de $189 milhões (€174 milhões), Aqui por cada dólar têm de se pagar dois e ficam sujeitas a uma série de restrições contratuais.

As coisas pioram, um dólar extra por cada dólar, para quem tenha ultrapassado o limite em três das últimas quatro épocas.

Com uma folha salarial de $220,4 milhões (€202,8 milhões), os Suns vão pagar de taxa de luxo $188,49 milhões (€173,4 milhões), o que significa uma despesa total de $408,89 milhões (€376,2 milhões) em salários dos jogadores. Seguem-se: Wolves, com $311,18 milhões (€); Celtics, $262,17 milhões (€286,3 milhões); Bucks, $276,94 (€254,81 milhões); e Lakers, $241,35 (€222,06 milhões).

Não interessa o 'play-off', só Cooper Flagg

Um pouco à imagem do que fizeram os Spurs, e não só, em 2022/23 para terem hipótese de garantir o poste francês Victor Wembanyama como primeira escolha do draft de 2023, também agora haverá equipas que nem querem pensar em play-off.

O desejo é procurarem ficar com a primeira posição do draft de 2025. Não se dizendo que vão andar a jogar para perder mas sim a fazer tanking, o objetivo de Wizards, Blazers, Nets ou Pistons, mas há mais, é agarrar Cooper Flagg.

O extremo/poste, de 17 anos, que entrou para a Universidade de Duke e no verão deu que falar ao integrar a equipa de jovens que defrontou a seleção dos Estados Unidos durante a preparação desta em Las Vegas para participar nos Jogos de Paris-2024, onde se sagrou campeã olímpica.