
De acordo com um comunicado divulgado hoje, "os trabalhos tiveram como objetivo melhorar as condições de visita, o acolhimento e a qualidade das instalações disponibilizadas ao público, nomeadamente com a remodelação das instalações sanitárias e sua adaptação para pessoas com mobilidade reduzida".
Ao mesmo tempo, "foi feita a reabilitação dos tetos acústicos da sala de exposições".
O Padrão dos Descobrimentos vai estar aberto todos os dias das 10:00 às 19:00.
No dia 11 de dezembro do ano passado, a EGEAC anunciou o encerramento previsto por três meses do Padrão, para uma empreitada de cerca de 150 mil euros.
O processo de classificação do Padrão dos Descobrimentos está aberto desde junho de 2023.
Em fevereiro de 2021, o Fórum Cidadania LX apresentou um requerimento para a classificação do Padrão dos Descobrimentos, o que só veio a ter sequência em junho do ano seguinte quando o Departamento dos Bens Culturais da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) propôs a classificação do edifício, a par da calçada envolvente.
O Padrão dos Descobrimentos estava já incluído na Zona Especial de Proteção (ZEP) do Mosteiro dos Jerónimos e na ZEP do Museu de Arte Popular.
Situado à beira Tejo, o Padrão dos Descobrimentos foi desenhado pelo arquiteto Cottinelli Telmo e pelo escultor Leopoldo de Almeida para ser mostrado na Exposição do Mundo Português, que se realizou em 1940, tendo por objetivo ser "uma construção efémera" e não permanente, pelo que foi demolido em 1943.
"A ideia de reconstruir o padrão esteve presente desde que se inicia a desmontagem dos edifícios da Exposição e se planeia o novo arranjo urbanístico da zona, ideia bem acolhida pelo ministro [das Obras Públicas] Duarte Pacheco e que conta com a resistência de Cottinelli Telmo; o projeto vem a ser esquecido após a morte do ministro [em 1943]", pode ler-se na entrada sobre o Padrão na página da DGPC.
Em 1960, por ocasião da comemoração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Padrão dos Descobrimentos foi reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, e as esculturas em cantaria de calcário de Sintra.
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